A rainy night in the meadow
O vento sussurra seus encantos
Na noite lúgubre de devaneios e tristezas
Ouço no prado imóvel
Como uma voz de alento das profundezas
O galopar de uma tempestade
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Nos raios a vida secreta dos altos céus
Que Regurgitam sua raiva na terra sombria
De fantasmas e espíritos impuros
Que vagam sem rumo em uma sinfonia
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No descompasso leve de uma brisa
A luz bate em seu rosto cansado
Longa jornada pela trilha de sombras
Que desvanecem seu interior corrompido
Na boca resta só um gosto amargo
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Raios púrpuros ferem as nuvens.
A tormenta embrutece ainda mais
Qual naufrago sem rumo
Que acede à morte
O temporal lava a alma dos mortais
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Se na penumbra negra sem encanto e de dores fugazes
Pra onde porto seguro é promessa não cumprida
Corroe o fio que sustenta a sanidade
O viajante açoitado pela tormenta perde sua mocidade
E na nevoa macilenta ele perde sua vida
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“Oh tempestade que cai, em dardos que ferem a fronte
Limpa essa nódoa espúria
Lava a alma desse condenado a dor
Retoma a mim, minha vida!
De espinhos longos e dolorosos
Livra esse espectro sem cor”
por Cleiner Micceno
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