Originários do Rio de Janeiro, uma cidade de pouquissima ou nenhuma tradição de Rock´n´roll, conseguiram subverter os padrões e manterem-se na ativa por 23 anos e sem nenhum sinal de cansaço, assegurando ainda muitos anos de Rock´n´roll pela frente.A entrevista foi feita com Edu e Mauk respectivamente baixista e guitarrista da banda BigTrep.
Divirtam-se com mais essa entrevista, preparem os cigarros e tenham todos uma Grande Trepada!
Cleiner Micceno - Primeiramente gostaria que vocês contassem um pouco da trajetória da Grande Trepada, como era a cena no rio nos anos 80? Como formaram a banda e se houve alguma banda antes? E o nome, Grande Trepada foi algum experiência pessoal de alguém (ahauahaua) e o apelido Bigtrep foi para burlar a censura?
Edu - Nos anos 80 a cena independente era praticamente inexistente no Rio. A cena punk era bem mais restrita que em São Paulo. Em 1980 o Léo (irmão do Mauk) montou uma banda de punk rock chamada 402 com o Fernando Magalhães (guitarrista do Barão Vermelho). Já eu e o Mauricio subimos num palco pra tocar pela primeira vez com a Bigtrep.
Nós sempre escutamos som juntos, o Léo e o Mauricio são irmãos como falei e meus primos. Além disso, moramos no mesmo prédio durante anos e passávamos as tardes escutando música. Tudo começou bem cedo quando eu tinha uns 8 anos (o Mauricio uns 6), a gente via aqueles filmes dos Beatles e do Elvis na "Sessão da Tarde" e se amarrava. Daí passamos a comprar os discos dos Beatles, juntávamos dinheiro do lanche do colégio e pedíamos sempre de presente de aniversário, natal, etc. Isso foi por volta de 1976. Em 1979 já tínhamos todos os Beatles e estávamos ouvindo algumas outras coisas também (Kinks, Chuck Berry, The Who, Led Zeppelin, AC/DC, Neil Young). O Léo é 4 anos mais velho que eu e 6 anos mais velho que o Mauricio então ele sempre aparecia com novidades. Em 1980 ele apareceu com um monte de som novo: Sex Pistols, The Damned, 999, The Clash, The Jam e toda aquela cambada de bandas da primeira safra do punk inglês. Junto também vieram os Stray cats.
Léo e Fernando Magalhães
Mauk - Logo depois conhecemos o Cramps também. Sempre fomos meio ratos das fichas técnicas dos discos que comprávamos e a partir daí íamos vendo os autores dos covers e corríamos atrás dos originais. O Edu conheceu o Nery, nosso primeiro baterista, no colégio e ele já estava ligado neste mesmo tipo de som. O irmão dele tinha muitos discos do Johnny Cash, Hank Williams, Eddie Cochran, Gene Vincent, Buddy Holly e a galera da Sun. Outra fonte era um sebo aqui do Rio "Balzac" do Elmar, que deu muita força pra gente no início, onde os colecionadores de discos das antigas se reuniam. Ali escutávamos muito rock nacional pré-jovem guarda como Albert Pavão.
Cartaz do filme "A Grande Trepada " do diretor Mário Vaz Filho
O “Bigtrep” veio logo depois do primeiro show. O Tom Leão, crítico do Globo, tinha ido ver o nosso primeiro show e queria dar uma nota mas foi embarreirado pelo editor que disse que não rolava de colocar aquele nome no jornal. Então ele ligou pra gente pra contar a novidade. Nós fizemos uma reunião e decidimos dar um apelido para a banda e alguém veio com Bigtrep. As vezes as pessoas pensam que mudamos o nome e tal, mas na verdade a banda ficou com um nome e um apelido. Algumas pessoas preferem um, outras o outro. Para nós tanto faz.
C M – Vamos falar de influências que levou vocês a formarem uma banda de PSYCHOBILLY, principalmente no Rio de Janeiro que é uma cidade pouco propícia ao estilo?
Edu - Em 1984 um camarada nosso, o Luís Skunk, que foi um dos fundadores da “Bigtrep” e depois montaria o Planet Hemp, conheceu uma menina que tinha acabado de voltar de Londres com uma porrada de Lps de psychobilly. Não tinha lugar escutar o som? Não tinha banda pra gente assistir? Então vamos fazer uma nós mesmos. Escolhe um instrumento aí e vamos nessa. Começamos a fazer ensaios em casa em 1986. Como disse, a parte o Léo, não tínhamos nenhuma experiência prévia então fomos aprendendo a tocar e fazendo as primeiras músicas tudo ao mesmo tempo.
Mauk - Em junho de 1987 fizemos nossa estréia em um bar no Jardim Botânico. Algum tempo depois lá na "Balzac" ouvimos pela primera vez o vinil dos Kães Vadius e descobrimos que já havia outra banda de psychobilly no Brasil. Do gênero rockabilly/psychobilly conhecíamos o Coke Luxe. Já tínhamos o disco e ele inclusive rolava na Rádio Fluminense.
C M - Como rolava a interação com as bandas de SP? E falem sobre a coletânea Devil Party.
Mauk - No final de 1987 nós recebemos um convite para tocar no clube G.I.S.S.E.L.A. em São Caetano com os Kães Vadius, S.A.R., K-Billy's e os Garotos Podres fechando a noite. Não me lembro nem como rolou o contato. Já faz tempo, sabe como é que é. Hehe
Edu - Depois dessa primeira ida voltamos várias vezes. Tocamos no Cais, Espaço Retrô, Madame Satã. Conhecemos o Worney que editava um fanzine o "Rabo de Peixe" e ele nos apresentou ao Edy Teddy que tinha um conhecimento do assunto e uma coleção de discos absurdos. Nós íamos na casa dele e ficávamos horas ouvido som e histórias. Com ele ouvimos falar pela primeira vez de “Luizinho e seus Dinamites”, por exemplo.
Mauk - Em 1989 fomos tocar no "Boca Livre", programa de televisão do Kid Vinil, naquele dia também tocaram o S.A.R, o Kães e o Little Quail. Logo depois rolou o convite pra participarmos do "Devil Party".
C M – Como o som de vocês era visto no Rio, e em relação às outras bandas, havia uma boa interação?
Edu - A cena independente no Rio sempre foi pequena, todo mundo se conhecia e não rolava treta, então qualquer noite com rock todo mundo ía. Não vou dizer que havia uma união entre as bandas ou coisa do tipo, mas todo mundo se conhecia mal ou bem então sempre rolava muito respeito. Os shows sempre acabavam tendo bandas de diferentes estilos e o público parecia curtir isso. Se a gente fosse esperar uma outra banda do mesmo estilo pra tocar não íamos tocar nunca. Huahuahuahua
Mauk - Nossa primeira gravação foi em 1987. Fizemos uma demo com 6 músicas que tocou no programa "Novas Tendências" do José Roberto Mahr. Em 1988 fizemos uma segunda demo e “Surf-Drácula” chegou a entrar na programação da Rádio Fluminense. Em 1991 nós estávamos tocando umas 50 músicas (entre covers e nossas) e começamos a fazer uma série de demos tentando registrar o máximo que podíamos.
Edu - Nesse meio tempo o Nelson entrou na banda e ficamos com duas guitarras. Depois de muito ensaio e mais estúdio pra botar as novas guitarras nas músicas, lançamos uma fita cassete com 28 músicas e direito a encarte com todas as letras.
Mauk - Em 1993 recebemos uma proposta da Polvo Discos pra fazermos um cd. A idéia inicial era reeditar a fita para o novo formato, mas a gravadora por razões que só a física quântica poderia explicar, preferiu regravar todas as músicas (que tinham sido gravadas com toda a calma ao longo de 2 anos) em 2 semanas. O disco foi gravado em 1994 e lançado em 1995.
Edu - Não é preciso dizer que, de um modo geral, o resultado da fita nos agrada bem mais.
Mauk - E não temos só esse cd. Gravamos em 96 o “Cachaça Beat” e começamos um projeto chamado “Canções que a vitrola nos Ensinou” onde colocamos só covers. Em 2003 gravamos o “Meia Noite Insana”. Em 2004 o EP em espanhol “La puerta y el Látigo” além de umas compilações com gravações diferentes. Nesse ano que passou participamos do DVD do “RioBilly Festival”. No ano que começa vamos lançar umas coisinhas com o Sebo Baratos da Ribeiro.
C M - Como foi o contato com a galera do Paraná, onde a cena estava se desenvolvendo e formando um foco sólido de Psychobilly fora do eixo Rio - São Paulo?
Mauk - Foi muito legal ver mais pessoas curtindo. Nós tínhamos tido contato com o Fireball (Baratas Tontas) aqui no Rio antes de todo mundo e acho que a partir daí foi uma bola de neve. Em 1999 ele nos chamou para tocarmos no "Psycho Attack Over BH" e lá nós conhecemos a galera do Catalépticos e do Limbonautas. Tinha um mailing list da Carol também onde trocávamos idéias. O primeiro show em Curitiba não lembro quem nos chamou..hehehe... foi em março de 2000 e tocamos com a banda do Victor o Rockets que era de rockabilly. Depois o Vlad nos chamou pra tocarmos no Psychobilly Fest daquele mesmo ano.
Edu – Foi uma grande e boa surpresa. O festival já vinha rolando a algum tempo. Nós tínhamos ouvido falar muito bem através do Therêncio e do Luis Teddy, que tinha tocado com o Krentz numa das primeiras edições, mas nós não tínhamos muita noção de como estavam as coisas e foi muito bacana vermos pessoas de diferentes cidades reunidas e curtindo junto o som.
C M – E falem sobre a coletânea Dance with a chainsaw, com a música “Midnight Madness”, e de quem partiu o convite para a participação, e falem, de outras coletâneas que incluíram músicas de vocês?
Edu - Do Vlad, que estava organizando o bagulho. Além dessa coletânea participamos também de um tributo ao Meteors "Sympathy for the Devil" lançado na Inglaterra pela Racous Records com uma versão de “Bad Boy”, e a "High Voltage" que saiu na Alemanha com a música “When The Pussycat’s Gone”.
Mauk – Bem, tem também a participação na coletânea Argentina em tributo ao Misfits “Die Die My Cover “ onde tocamos “Horror Business”
C M - Sei que a banda deu uma parada e depois retornou as atividades, qual o motivo da parada e me falem das mudanças na formação.
Edu - Na verdade a gente vem tocando todos esses anos desde a primeiro show em 1987. Algumas épocas tocando bastante, noutras nem tanto. No Psycho Carnival de 2006 pensamos realmente em parar, mas em dezembro daquele mesmo ano já estávamos tocando de novo numa festa do Therêncio junto com os Pororocas (projeto dos caras dos Miquinhos). É mais forte que a gente. Enquanto estivermos nos divertindo vai valer a pena. E se ainda pinta uma galera curtindo também, nem se fala.
Mauk - Já tivemos várias formações. O Léo cantou até 1996. Quando ele saiu, eu e o Edu resolvemos assumir os vocais. Eu e ele estamos desde o início na guitarra e no baixo respectivamente.O Nelson entrou em 1992 pra fazer a segunda guitarra como já dissemos e saiu em 2001. Aí ficamos uns anos como trio até o Bjorn (que era da banda de surf-music ‘Go!’ e agora está no ‘Carbona’) entrar em julho de 2005. O Leandro, nosso atual guitarrista, entrou em 2008. Ele também toca com ‘Os Carburadores’, ‘Os Pazuzus’ e comigo nos ‘Cadillacs Malditos’.
O que mais mudou foi o baterista (oh raça!). O Nery tocou bateria de 86 até 1993 e foi substituído pelo Fábio, que é cunhado do Edu mantendo assim a tradição ‘família’ da banda. Ele ficou até 1996. Depois o Lourenço, que era o batera dos ‘Esquizóides’ e atualmente esta com o Marcelo D2, fez uns shows com a gente em 1997 e no final deste ano entrou o Robson que foi substituído em 3 shows, num pelo vocalista e guitarrista da ‘Pelvs’, o Gustavo e em outros dois (o PsychoCarnival de 2002 e um show com os ‘Backyard Babies’) pelo Nervoso (‘Nervoso & Os calmantes’, ‘Beach Lizard’s, ‘Autoramas’, ‘Matanza’, ‘Acabou la Tequila’). O atual baterista é o Fernando (ele também toca com o Edu no Canastra só que guitarra) que está conosco desde 2004... Se bem que o Robson substituiu ele outro dia...hahaha.
C M - Gostaria que me falassem sobre projetos paralelos e contem um pouco sobre eles.
Canastra
Mauk - Teve o "Ricardo e os caras que não têm amigos", projeto do já citado irmão do Nery nosso primeiro baterista que, aliás, estava nessa também. "Os Esquizóides" e o "Lunik 9". Todos esses nós tocamos juntos e tem alguma coisa gravada. Atualmente estou com o "Mauk e os Cadillacs Malditos".
Edu - Quando comecei a estudar o baixo acústico numa escola de música aqui do Rio, minha professora era da Sinfônica Brasileira e só sabia tocar música clássica com arco e tal. Por conta disso meti as caras e começaram a pintar uns trabalhos. Tocava em casamentos, peças de teatro e o escambau e ainda dava aulas particulares. Nesse meio tempo ia correndo atrás das manhas de slap por minha conta. Quando vi estava com uma bolsa na Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem e dando aulas pra uns moleques numa orquestra infantil. Mas sabe como é nesses esquemas. Ás vezes rola grana, mas tem umas épocas que tu fica sem um puto, principalmente fim de ano. Então chegou um momento em que eu larguei o bagulho todo e fiquei só com a Bigtrep e o Canastra. Arrumei um emprego durante a semana e faço uns esquemas pra poder viajar com a galera pros shows.
C M - E quais as novidades que estão desenvolvendo e falem sobre o Riobilly, que trouxe uma galera nova a shows de Rockabilly e Psycho ai no rio.
Edu - estamos nos preparando para entrar novamente em estúdio e gravar. Temos um projeto de começar as comemorações de 25 anos (que vamos completar em 2011) ainda este ano com um cd de regravações de nossas velhas canções com atual formação.
Mauk - além disso, vamos fazer outro de inéditas também. Quanto ao Riobilly ele tem jogado uma luz nas bandas desses estilos como o surf-music, o rockabilly, psycho, etc... E chamado um público novo que andava trancado em casa, mas como já dissemos o Rio o pessoal é bem heterogêneo.
C M - Como vêem a cena psycho/rocka no Brasil hoje depois de tantos anos e gostaria que falassem alguma história interessante que aconteceu em tantos anos de estrada.
Mauk - Hoje a cena é muito melhor as bandas conseguem se conectar através da Internet, é muito mais fácil de se promover além de ser mais fácil de gravar. Temos festivais e casas noturnas melhor preparadas. Então basta você ter vontade e correr atrás pra se divertir muito mais. E o mundo está ao seu alcance... hehehe
Edu – os festivais foram essenciais porque deram uma visibilidade maior para esses estilos. Muita gente nova começou a curtir o som e, o que é mais bacana, muitas dessas pessoas acabam correndo atrás e montando suas próprias bandas.
Mauk – Bem, lembro da apresentação na Rádio Rio de Janeiro no programa E.P. Vanguarda era uma rádio espírita e como o programa era de manhã o Léo não pode ir e eu cantei, só que acordei com uma dor de garganta ferrada então foi meio desastroso, e o Nelson acabou atrasando. Nós tínhamos combinando de ir de carro com as apresentadoras por que a rádio era meio longe e o cara não apareceu. Quando chegou no ponto de encontro e não viu a gente pegou um ônibus e se virou pra achar a rádio. Na época não tinha essas facilidades de celular. Sabe como é. O programa já estava terminando quando ele chegou (participando de 1 música e meia senão me engano).
Mas o fato engraçado foi que começávamos a tocar algumas músicas e o pessoal do programa fazia cara de desespero, pois não podia ter certas frases ou palavras tipo diabo etc... Porra, tava ficando difícil de arrumar músicas para tocarmos. hehe. Então começamos a tocar “Assassinei minha T.V.” e o operador de som da rádio se desesperou, passava a mão pelo pescoço como se estivesse cortando ele fora, ..hahaha.... Não bastasse isso, no final as meninas perguntaram se queríamos deixar algum recado e o Nelson (que tinha chegado atrasado e estava desavisado das intervenções) não pensou duas vezes e mandou “Somos todos heterossexuais”. As moças tomaram um baita susto e soltaram um sonoro Ooh!, certamente pensando que seria o último programa delas ali. E fomos cortados do ar. Essa gravação está no final da música “Sex Appeal” do “Rockabilly Voodoo” o CD e na nova versão do mesmo que tem o nome de “Balada Sangrenta”.
C M - Gostaria que falassem o que ouvem hoje em dia, inclusive falei com o Edu recentemente e ele me disse que o Bigtrep hoje tem uma proposta de viajar por vários estilos dentro do psycho nas mais diversas vertentes e fazer um som ainda com a cara do Grande Trepada.
Edu - Lá em casa o punk 77 certamente ainda predomina. Clash sempre.
Numa época em que era difícil conseguir qualquer tipo de informação, que dirá material, tinha-se que correr muito atrás. Hoje, sentado em casa em frente ao computador eu consigo mais informação (e material) do que eu conseguiria com alguns meses de trabalho árduo há 20 anos, atrás de um disco ou uma nova banda.
Mauk – Cara continuo ouvindo tudo o que sempre ouvi o velho e bom rock’n’roll, as bandas punks, o som de bandas novas. Gosto de tudo. Pra mim tem que agradar aos meus ouvidos. E a proposta com a Bigtrep é pegar tudo isso fazer o nosso som. Se você ouvir qualquer um de nossos cds você vai ver que não nos prendemos a copiar e sim a destilar nossas influências então você vai encontrar lá.. O Elvis, o Sonics, os Beatles, o Novas, AC/DC, o Clash, o Damned, o Smiths, o Jason & the Scorchers, o Smithereens, o pós-punk, o new wave, o Bruce Springsteen, um pouco de western swing, Howlin’ Wolf, Sam Cooke...
Edu – é aquele lance que a gente tava conversando. Na verdade isso nem é uma proposta atual nossa, é mais como eu vejo a Bigtrep. Não foi nada planejado, as coisas foram rolando desse jeito naturalmente. É como nós temos falado ao longo da entrevista. Nós curtimos vários sons, mas foi o psychobilly que nos empurrou pra fazermos nossa própria banda. Às vezes saia mais rockabilly, outras mais psychobilly, ou surf-music. Às vezes soava mais Batmobile, outras mais King Kurt, Stray Cats, Cramps ou Demented Are Go. Podia ser uma balada ou uma porrada. Sei lá, cada um escuta e encaixa nas suas próprias influências e vivências.
Pra nós foi natural escutar o rockabilly e o psychobilly com a mesma vontade e o mesmo gosto. E isso se reflete no nosso som. Isso é curioso por que muitas vezes coloca a gente numa espécie de limbo.
C M - Agora deixem um recado para os leitores do Stalker Shots, obrigado!
Mauk – Nós ainda iremos assombrar vocês enquanto estivermos vivos. E depois também. E não esqueçam: A GRANDE TREPADA você ainda vai ter uma...hahahahaa
my space do BigTrep /Grande Trepada
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