quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Psychofest 2010 - jokers pub curitiba

16° Psychobilly Fest_dias 09,10 e 11 de Outubro 2010


09/10/2010 - Sabado: 20hrs
Sub-Monsters
(RS)
CWBillys
Kráppulas
As Diabatz
Silver Shine
(Hungria)
10/10/2010 - domingo 20hrs
The Porres
(SP)
Anne and the Malagueta Boys
Missionários
Chernobilies
Sick Sick Sinners

11/10/2010 - segunda 20hrs
Feras do Caos
Psychodelic Jungle
Three Bop Pills
The Brown Vampires
Cats(Lond)
Ovos Presley

Preços:
20,00 por dia
30,00 na hora
50,00 pacote para os 3 dias
Ingressos antecipados:
Nas Lojas Itiban Comic Shop
End: Av. Silva Jardim, 845 - Rebouças - Curitiba - PR, 80230-000, Brazil
Fone: (0xx)41 3232-5367
http://itiban.blogspot.com


E no Mestre Cervejeiro:
Rua Cel. Dulcídio, 775, Batel - Curitiba, , PR, Brasil - Complemento: bl 2 lj 3
Fone: (41) 3532-9155
www.mestre-cervejeiro.com/loja


Local dos Shows: Jokers Pub
Endereço: Rua São Francisco, n° 164 – Centro, Curitiba - PR - (0xx)41 3324-2351

Blog Oficial do Festival
http://psychobillyfest.blogspot.com

Comunidade Oficial Orkut
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=3681514

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

HQ, além do balões

já está no ar mais um programa HQ, além do balões. Nosso programa foi homenageado com o Troféu Bigorna na categoria “Grande Contribuição à HQ Nacional” e foi indicado ao Troféu HQMix na categoria “Mídia sobre Quadrinhos”.
Nesta edição conversamos com Gonçalo Jr. sobre o lançamento do livro “Maria Erótica e o Clamor do Sexo”, que aborda um período da história dos quadrinhos nacionais representado pelas editoras “Edrel” e “Grafipar”. O autor nos contou sobre o processo de pesquisa, as entrevistas que fez com os envolvido, dados curiosos e também nos falou de seus projetos futuros para as obras que darão continuidade à pesquisa.
Disponibilizamos também, na íntegra, as últimas palestras e mesas-redondas que aconteceram durante o 2º HQ em Pauta.
Veiculamos mais uma animação do "Tulípio", personagem desenvolvido por Eduardo Rodrigues e Paulo Stocker. Divulgamos a exposição de ilustrações da obra “Cachalote” do Rafael Coutinho e Daniel Galera e comentamos os recentes lançamentos “Yeshuah – O Círculo Interno o Círculo Externo” do Laudo Ferreira e Omar Viñole e as edições 3 e 4 da “Turma do Xaxado” do Antônio Cedraz. Mostramos também um lançamento curioso do americano Ron Regé Jr., sua revista independente “Yeast Hoist” acompanhada de uma garrafa de cerveja.

Continuamos com a campanha “Via Lettera Presenteia” na qual nossos convidados e participantes são presenteados com obras da editora.
Para acessar o HQ, além dos balões é só digitar e entrar no endereço www.hqalemdosbaloes.com ou www.tvtatuape.com.br/hq (caso o link não funcione, é só digitar os endereços em seu navegador). Confira também o quadro HQ, além dos balões no programa Mask (http://www.tvtatuape.com.br/mask.htm.
O programa HQ, além dos balões tem o apoio do site especializado em quadrinhos www.bigorna.net.
Muito obrigado e um grande abraço,

Fábio Sales

MOSTRA JOHN FORD

Centro Cultural Banco do Brasil apresenta
MOSTRA JOHN FORD
A partir de quarta feira, 22 de Setembro, o CCBB-SP exibirá a maior e mais completa retrospectiva de John Ford já realizada Brasil, com 36 de seus principais filmes em película incluindo clássicos como As vinhas da ira, O homem que matou o facínora, Rastros de ódio e Como era verde meu vale, os dois últimos em cópias restauradas. Serão exibidos filmes de todos os gêneros e épocas, do primeiro ao último longa-metragem realizado por Ford, num período que vai de 1917 a 1965.

Aos filmes dirigidos por Ford, se somará o documentário Directed by John Ford, de Peter Bogdanovich, que inclui uma rara entrevista com o cineasta, e um curso, que irá aprofundar os principais temas da obra de Ford e será ministrado pelos professores Eduardo Morettin, Ismail Xavier, Luiz Carlos Oliveira Jr., Hernani Heffner e João Luiz Vieira. O curso será dado todas as quintas e sextas feiras e será gratuito, sujeito à lotação da sala. O aluno que participar de pelo menos 75 por cento das aulas receberá um certificado de participação.

Em seus cinquenta anos de carreira, John Ford conquistou quatros Oscars de melhor diretor, consolidou o western no imaginário de milhares de espectadores, consagrou atores como John Wayne e Henry Fonda, radiografou nas telas a história dos Estados Unidos e influenciou diretores tão diversos como Orson Welles, Ingmar Bergman, Glauber Rocha e Martin Scorsese. A mostra John Ford traz, enfim, essa lenda ao Brasil.

A retrospectiva fica em cartaz até o dia 17 de outubro, e seguirá para o Rio de Janeiro e Brasília.
Destaques da primeira semana:

22/09 - Dois dos maiores clássicos de Ford em sequência, no dia da abertura da mostra: Como era verde meu vale, às 17h, e Rastros de ódio, às 19h30, ambos em cópias restauradas.

23/09 - Às 19h30, Depois do vendaval, o filme que deu o quarto e último Oscar de melhor diretor a John Ford, também em cópia restaurada.

25/09 - Última sessão de Rastros de ódio, às 17h, e primeira de O último hurrah, com Spencer Tracy, às 19h30, ambos em cópias restauradas.

26/09 - Única sessão do clássico A mocidade de Lincoln, às 17h, seguida do filme Directed by John Ford, às 19h30

Informações e programação: www.johnford.com.br

Organização: Blum Filmes

sábado, 11 de setembro de 2010

moscas de bar e cães de rua - um conto etílico

Dedicado a Charles Bukowski



Me vê mais uma dose ai Henry – eu disse em voz alta –

Você já bebeu demais George, vou te servir mais e uma e você vai para casa.

Maldito seja Chinaski, eu que sei quando bebi demais.

Não encha o saco George, senão te enfio um murro nessa cara inchada e te jogo fora mais rápido que de costume... se você quiser beber mais vá a outro bar que esse aqui já está fechando. Tome aqui a última dose, depois disso rua. E aproveite que estou contente hoje e isso é raro...

 Tudo bem boneca, você esta ficando muito chato depois que entrou naquela merda de AA, nem parece o velho Henry Chinaski que fechava o bar quando o sol já estava batendo na janela do corredor.

Cala a boca George, já falou demais para um cara de seu tamanho.

Resolvi fechar minha boca, afinal ele era maior que eu , fui importunar Jim cara de toupeira, que estava na mesma situação.

Como vai Jim – disse em tom de festa para o velho Jim, ele estava com uma camisa vermelha desbotada e um chapéu branco que ficava ajeitando na cabeça magra incessantemente, que aumentava ainda mais seu nariz pontudo de fuinha, ele já estava com a cara derretida de tanta bebida
Como vai Georgie boy, importunando o velho Chinaski? Cuidado que ele tem uma direita bem dolorida. – Chinaski olhou para nós dois e mostrou os punhos com uma cara engraçada, em posição de boxeador, catou um limão na pia, próximo aos copos e jogou com força na cabeça de Jim arrancando seu chapéu branco ridículo que dançava em sua cabeça.

Maldito seja Henry, esse chapéu me custou três pratas e uma garrafa de vinho...

Chinaski olhou com cara de pastel e disse – Vá se foder Jim, todo mundo sabe que você roubou isso do velho Turkey John, quando ele dormia na frente da praça, e depois ficou com remorso e deu meia dose de vinho para o pobre diabo – Disse isso e se curvou para lavar os copos sujos de bebida e com tocos de cigarro dentro.



Jim só resmungou algo e baixou pegar o maldito chapéu, parecia um dos cafetões da Rua 8. Cheguei de seu lado e sentei no banco junto a sua mesa.

Hey Jim como você consegue usar essa merda ai na cabeça sem espantar as velhinhas na rua?

Você também Georgie boy? Esse chapéu me dá um certo estilo, veja como fica bem em mim. E fez uma pose que o deixava ainda mais patético que de costume.

Claro Jim, te deixa com estilo bem peculiar, parece uma toupeira entrando na toca... Eu disse imitando uma toupeira chafurdando um buraco.

Cala a boca Georgie boy.

Odeio quando você me chama de Georgie , nem minha Mãe me chama assim

E você lá tem Mãe Georgie, você como eu é filho de chocadeira.

Eu tenho mãe sim seu puto, só não a vejo há alguns anos, ela já deve ter desistido de mim, só a via para pedir grana, eu parei de vê-la assim que ela parou de me dar as verdinhas.



Você é um grande filho Georgie, um grande filho da puta ...

Bem falemos menos de mães, quem era aquela loira de bunda grande que você estava esses dias ai Jim? Parecia ter um belo traseiro que rebolava para todo lado.

Era minha prima seu escroto, veio me visitar ver se eu ainda estava vivo.

Bem ela encontrou um cadáver com um chapéu bonito pelo menos – falei com um sorriso sacana nos lábios e completei – E prima não é irmã Jim, eu teria aproveitado. Mas se você é filho de chocadeira como é que tem primas? Nasceram todas da mesma ninhada? Fiz uma careta e entornei meu copo em uma virada.

Não, ela é do tipo religioso, adora bíblia, esses lances do cara pendurado na cruz, essas coisas, não faz meu tipo.

E você lá tem tipo Jim, saiu até com a Jane, aquela vadia que não toma banho há anos...

Eu era jovem precisava do dinheiro...

Faz menos de uma semana porra!

Eu e ele caímos na gargalhada, quando o puto do Chinaski já começou a berrar lá do balcão.

Vamos lá seus inúteis já estou fechando isso aqui, terminem suas bebidas que preciso ir embora, não aguento mais ouvir essas merdas de vocês dois, se ambos são vagabundos eu não sou; e tenho que dormir...

Eu olhei com cara de tédio e disse para o idiota

Henry pare de falar merda, até um mês atrás você bebia mais que nós dois juntos, era um traste, e ainda por cima enchia de porrada a Mary que te aturou até morrer, foi preciso ela bater com as dez para você ficar com essa merda ai de vigia do álcool alheio... Não consegui terminar minha frase e vi aquele monstrengo pular o balcão. Eu estava bêbado demais para reagir, o ódio estava estampado nos seus olhos. Ele me pegou pelo pescoço e com uma mão de britadeira desferiu um soco bem no meio de meu nariz, maldito era valente e tinha força.
Seu filho da puta, da próxima vez que você falar o nome da Mary aqui de novo te mando para o necrotério. Lave essa boca de dentes podres para falar dela, ela não era dessas vagabundas que andam com gente de sua laia...

Eu estava bêbado demais e anestesiado demais para calar a boca e já emendei.

Ela era do tipo que andava com caras finos como você né Henry?

Senti um murro no estômago e mais um no meu queixo, cai umas duas fileiras longe de onde ele estava, senti gosto de sangue e vômito. Jim pulou na frente de Henry e tentou colocar panos quentes na situação.

Henry ele está muito bêbado não sabe o que fala, nós já vamos embora, eu o levo embora, senão você vai acabar matando esse puto, ele não aguenta nem um sopro...

Tudo bem Jim, leva ele embora. – Ele saiu já ia chegando no balcão quando se virou e disse com a voz mais calma do mundo

George, se você pisar aqui de novo juro que te mato.

Jim estava me ajudando levantar, depois do atropelamento que tinha acontecido, eu nem olhei para o lado de Henry, só queria sair dali enquanto ainda estava inteiro.

Eu ia apoiado em Jim, ganhamos a rua, sentamos na beira da calçada, já era muito tarde, olhei para sua cara de fuinha amassada e disse

É esse puto do Chinaski me pegou de jeito, sempre esqueço que ele foi peso pena antes de começar a beber.

Você não tinha que ter falado nada da Mary, Georgie...

Não me chama de Georgie porra, é humilhação demais por um dia

Ah esqueça isso será que achamos mais algum bar aberto? Perguntou Jim.

Sei lá, mas preciso de uma merda de uma dose, ou uma dúzia delas, já nem sei mais, tá tudo doendo.

Enquanto eu reclamava da vida Jim ajeitava pela milésima vez aquele chapéu ridículo.

Bem que hoje eu poderia encontrar a Jane, ela sempre tem uma garrafa na casa dela...

Bem vamos atrás dela, você fica com ela e eu com a garrafa...

Cala a boca Georgie, por que eu tenho que ficar com a pior parte?

Nem esquenta Jim, você ainda é jovem, e eu estou sem possibilidades de qualquer coisa que não seja uma garrafa, vamos me ajude a levantar.

Enquanto me levantava comecei a sentir todo meu corpo doendo, como aquele filho da puta batia forte, acho que tinha amolecido meus dentes.

Vamos Jim, a Jane nos espera.

Será que ela vai gostar de meu chapéu Georgie?

Ela deve gostar, te dá um certo estilo, mas para de me chamar de Georgie.

Apoiei-me em Jim e fomos em direção à rua da Jane, Jim me perguntou:

E ai onde você vai beber agora ?

Ah logo passa a raiva do velho Henry, e ele não vai ligar em me servir algumas doses.

E se ele envenenar sua bebida?

Ah, eu morreria feliz com uma dose mais forte que eu.

Descemos a rua, a luz da casa da Jane estava acesa e uma janela displicentemente aberta, pelo cheiro que emanava de dentro da casa, ela ainda não havia tomado banho. Era um ótimo final de noite para mim, mas não muito para Jim e seu chapéu ridículo.

Escrito por Cleiner Micceno

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

matéria legal feita no gazeta do povo

CADERNO B
Um convite ao pesadelo
Existem exceções, mas é difícil encontrar quem, no fundo, no fundo, não goste de levar um bom susto de vez em quando
 
| LUÍS GUSTAVO MELO - Estagiário
Foto: divulgação
O pequeno Danny percorre os corredores do Overlook Hotel em O Iluminado (1980)
Casas mal-assombradas, possessões demoníacas, maníacos com serras elétricas, tomates, bolhas e, pasmem, até camisinhas assassinas (!). Não há limites para a criatividade humana quando o propósito é infligir medo. As histórias de terror sempre fizeram parte do imaginário popular e possuem íntima ligação com o cinema desde suas origens, quando as primeiras narrativas de monstros e temas sobrenaturais foram adaptadas de livros de nomes como Bram Stoker, Edgar Allan Poe e Mary Shelley. De precursores como O Castelo do Demônio (1896), do realizador francês George Melies, passando pelo clássico do expressionismo alemão O Gabinete do Dr. Caligari (1919), de Robert Wine, e desaguando nas xaroposas produções contemporâneas com vampiros e lobisomens bonzinhos, muita coisa aconteceu. Menosprezado pelos eruditos, mas cultuado por uma gorda fatia do público desde seus primeiros registros, a trajetória dos filmes de terror se confunde com a história da própria Sétima Arte – desde o princípio, o gênero sempre apresentou uma estética bastante peculiar em relação a outras produções cinematográficas, valendo-se de aspectos técnicos como iluminação e trilha incidental para induzir o espectador ao desconforto e à apreensão. Mas o mais curioso nisso tudo talvez seja o fato de que, quanto mais aflição e sofrimento o filme causa, melhor é a impressão que fica. OS 10 MAIS ASSUSTADORES 01. O Exorcista (1973) 02. A Noite dos Mortos-Vivos (1968) 03. Poltergeist (1982) 04. O Iluminado (1980) 05. O Chamado (versão original, 2002) 06. Abismo do Medo (2005) 07. Terror em Amityville (1979) 08. Horror of Dracula (1958) 09. O Bebê de Rosemary (1968) 10. Alien, o Oitavo Passageiro (1979) OS 10 VILÕES MAIS LEGAIS 01. Satã, demônio etc. 02. Drácula 03. Dr. Phibes 04. Nosferatu 05. Zé do Caixão 06. Dr. Hebert West (Re-Animator) 07. Leatherface (Massacre da Serra Elétrica) 08. Michael Meyers (Halloween) 09. Norman Bates (Psicose) 10. A juventude sarada e cruel que atormenta Carrie em Carrie – A Estranha OS 10 MAIS SANGRENTOS 01. O Despertar dos Mortos – Entranhas e corpos desmembrados dão o tom desse filme que é uma crítica social macabra. 02. Zumbi – Versão italiana da obra de Romero. Lucio Fulci provou que poderia fazer pior... 03. Pavor na Cidade dos Zumbis – Fulci provando que não tem limites para a nojeira no ‘eurohorror’. 04. A Morte do Demônio – O exagero de Fulci misturado com Lovecraft. 05. Canibal Holocausto – Precisa-se de muita cara de pau para fazer uma obra dessas... E isso Ruggero Deodato tem de sobra. 06. Re-Animator – Lovecraft com mais sangue e humor negro. 07. Do Além – Idem 08. Martyrs – Um dos filmes mais brutais e chocantes já feitos. 09. Hellraiser – A retomada do horror inglês. 10. Audiction – É filme de horror, é romance, é bizarro, é assustador – e violento. O TOP 10 DO CINEMA DE TERROR A Gazeta pediu ao trio de fanáticos Enderson Nobre, Erivaldo Mattüs e Fabio Zanetti que elegesse os dez filmes do gênero que mais fizeram sua cabeça. O resultado é um verdadeiro guia para neófitos e curiosos. Confira! ENDERSON NOBRE, sociólogo, 36 anos 01. A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead, 1968) – Seminal e insuperável. 02. O Exorcista (The Exorcist, 1973) – Não existe filme mais impactante. Será? 03. Horror of Dracula (1958) – A consolidação de Christopher Lee como o maior vampiro do cinema. 04. Quadrilha de Sádicos (The Hills Have Eyes, 1977) – Barbaridade feita com pouco dinheiro; mostrou que se pode criar tensão genuína sem orçamento milionário. 05. Despertar dos Mortos (Dawn of the Dead, 1978) – Deu o pontapé nos filmes viscerais. 06. Mortos que Matam (The Last Man on Earth, 1964) – Fez o que Will Smith não conseguiu com um orçamento absurdo e a pirotecnia de Eu Sou a Lenda. 07. A Noite do Demônio (Night of the Demon, 1957) – O demônio em pessoa vem para matar. Mas o clima de suspense é exemplar. 08. O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby, 1968) – Polanski provou que pode meter medo apenas insinuando o horror. 09. Bodas de Satã (The Devil Rides Out, 1968) – Melhor filme com a presença do ‘senhor das trevas’. 10. O Enigma do Outro Mundo (The Thing, 1982) – Tensão, paranoia e efeitos insuperavelmente nojentos. OS 10 MONSTROS MAIS ABSURDOS 01. O monstro do armário do filme O Monstro do Armário (1986) 02. O Homem-Mosca, do clássico de Vincent Price A Mosca da Cabeça Branca (1958) 03. Os tomates de O Ataque dos Tomates Assassinos (1978) 04. Os fantoches do filme Mestre dos Brinquedos (1989) 05. O leprechaum do filme Leprechaum (1993) 06. As bolinhas de pelo do filme Criaturas (1986) 07. O Vingador Tóxico, do filme O Vingador Tóxico (1985) 08. O monstro-legume do espaço do filme O Monstro Legume do Espaço (1995) 09. Os nazistas mortos-vivos de Dead Snow (2009) 10. A camisinha de dentes afiados do clássico A Camisinha Assassina (1996) OS 10 MAIS SATÂNICOS 01. O Exorcista (1973) 02. Incubus (1965) 03. O Bebê de Rosemary (1968) 04. A Noite do Demônio (1957) 05. Bodas de Satã (1968) 06. O Anticristo (1974) 07. A Profecia (1976) 08. Uma Filha para o Diabo (1976) 09. Alucarda (1978) 10. Adoradores do Diabo (2005) O TOP 10 DO CINEMA DE TERROR ERIVALDO MATTÜS, estudante de Ciências Contábeis (Ufal), 23 anos 01. O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chainsaw Massacre, 1974) – Consegui um VHS disso quando tinha uns 13 anos e realmente está aí um filme que mudou minha vida. Leatherface é o melhor psicopata já concebido num filme. 02. Holocausto Canibal (Cannibal Holocaust, 1980) – Sempre adorei temas como o canibalismo. E uma coisa que admiro bastante em filmes é a junção perfeita de imagem com trilha sonora. Esse é um filme em que tudo isso é apresentado de maneira extraordinária. 03. NEKRomantic (1987) – O que você acharia de um ménage à trois em que um dos participantes é um cadáver? Clássico absoluto! Um lindo ‘HorroRomance’ que também merece destaque devido à união carnal entre cenas e trilha musical. 04. À Meia Noite Levarei sua Alma (1964) – Esse filme é a gênese do horror brasileiro. José Mojica Marins nos apresenta o personagem Zé do Caixão. O filme dá início à trilogia que demorou mais tempo para ser concluída na história do cinema, acabando 40 anos depois com Encarnação do Demônio. Realmente profano! 05. Evil Dead – A Morte do Demônio (The Evil Dead, 1981) – Um dos filmes mais desgraçados que já vi: sangue, mutilações e zumbis. Obrigatório para quem deseja se iniciar no gênero. 06. Guia Pig II: Flowers of Flesh and Blood (1985) – Realmente fiquei muito chocado quando consegui assistir a essa pérola do horror japonês. O filme apresenta um samurai killer desmembrando por completo sua vítima. Para se ter ideia da brutalidade: o ator americano Charlie Sheen acionou o FBI para ir ao Japão investigar o filme, pois ele achou que se tratava de um assassinado real, uma espécie de snuff movie. 07. Fome Animal (Braindead, 1992) – Um filme inesquecível dos bons tempos do Cine Trash. Prepare-se para sangue, realmente muito sangue! Velhos tempos em que Peter Jackson não perdia tempo com King Kong ou O Senhor dos Anéis... 08. Subconcious Cruelty (1999) – Consegui ver esse filme este ano e ele já entrou para a minha lista de favoritos. Uma película que apresenta toda uma proximidade da arte com o horror extremo. Assim como o Guinea Pig, não aconselho para olhos despreparados. 09. Zombio (1999) – Pérola do ‘horror trash’ nacional. Casal de playboys sendo massacrado numa ilha de zumbis. 10. Plano 9 do Espaço Sideral (Plan 9 From Outer Space, 1959) – Muita diversão num horror para lá de sem noção, em um filme que é tido como ‘O pior filme do mundo’ (competindo com Killer Tomatoes Attack). Destaque para o ator Bela Lugosi (primeiro Drácula do cinema), que morre de verdade durante as gravações e é substituído por um ator que passa o resto do filme escondendo o rosto com uma capa. Por aí, já dá para tirar a ‘trasheira’ que é apresentada... FABIO ZANETTI, professor de Física da Universidade Federal de Alagoas, campus Arapiraca, 31 anos
01. Hellraiser – Renascido do Inferno (Hellraiser, 1987) – Primeiro
filme de terror que vi inteiro e um dos que mais me impressionaram. Para
mim o Pinhead é o melhor dos personagens do terror moderno. Violento,
blasfemador, incisivo... Mas tudo isso com muita classe, frases de
efeito, inteligência. É baseado no livro Hellbound Heart, do Clive
Barker, um dos mestres da escrita de terror.
O filme foi dirigido por ele também.
02. Drácula (1931) – Dirigido pelo Tod Browning (que pouco depois
destruiu a carreira dirigindo o Freaks). Primeira aparição no cinema de
Drácula (que só tinha aparecido anteriormente disfarçado na pele do
Nosferatu do Murnau) e na sua imagem mais clássica eternizada por Bela
Lugosi. O filme é mais teatral e vale cada segundo pela atração do Bela.
03. Frankenstein (1931) – Dirigido pelo James Whale, ele não é a
primeira aparição da criação de Mary Shelley mas é, sem dúvida, a mais
clássica. Na pele da criatura aparece Boris Karloff, outro ícone do
cinema de horror da primeira parte do século passado. Filme muito bem
feito, bem produzido e sombrio. As sequências (A Noiva de Frankenstein, O
Filho de Frankenstein, O Fantasma de Frankenstein) também valem muito a
pena ver.
04. A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead, 1968) – O
primeiro da trilogia dos mortos do George Romero. Pessoas fugindo em um
mundo assolado por zumbis. Tataravô de toda essa leva de filmes de
mortos-vivos de hoje.
05. À Meia Noite Levarei sua Alma (1964) – Primeiro filme da trilogia do
demônio do Mojica, que apresenta ao mundo as desventuras de um dos
grandes ícones brasileiros, o coveiro Zé do Caixão. O A trilogia conta
ainda com Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver e Encarnação do Demônio,
um dos melhores filmes de terror dos
últimos tempos.
06. Henry: Retrato de um Assassino (Henry: Portrait of a Serial Killer,
1986) – Descobri esse filme através de uma música d’Os Catalépticos
(banda psychobilly curitibana) e se tornou fácil o melhor filme de
psicopata que já vi. Só a cena do Henry com uns amigos dançando Psycho,
dos Sonics, já emociona. O Henry é aquele psicopata clássico... Sem
besteira, abusado quando era criança, projeção de desejos reprimidos e
tal. Mata porque gosta e pronto.
07. O Abominável Dr. Phibes (The Abominable Dr. Phibes, 1971) – Clássico
com Vincent Price na pele do Dr. Anton Phibes, que se vê numa jornada
enlouquecida atrás da vingança pela morte da sua esposa. Poderia falar
milhares de filmes do Vincent Price (Mask of Red Death, House of Usher,
House on Hauntedhill, House of Wax, etc.) que deveriam estar em qualquer
lista, mas para mim este é o personagem mais emblemático, mais insano.
08. O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chainsaw Massacre, 1974) – O
original, do Tobe Hooper. Violento, insano e de um realismo extremo
para a década de 70. Tem como personagem principal o Leatherface,
baseado no Ed Gein, um dos psicopatas mais conhecidos da história
americana.
09. O Último Trem (Midnigth Meat Train, 2008) – Um dos melhores filmes
de terror da nova safra. Suspense, violência, cenas gore bem feitas.
Baseado em um conto do Clive Barker.
10. Evil Dead – A Morte do Demônio (The Evil Dead, 1981) – Clássico da fase pré-hollywoodiana do Sam Raimi, que mostra o personagem Ash preso em uma cabana isolada na floresta, tendo que lutar contra com um demônio ancestral. O filme é protagonizado pelo Bruce Campbell, amigo de juventude do Raimi que até agora faz pontinhas nos blockbusters dele (presta atenção no locutor da luta livre fora da lei em que o Peter Parker se enfia no primeiro Spider Man). Vale citar que o Raimi teve uma ótima volta às raízes ano passado com o filme Drag me to Hell.