segunda-feira, 31 de agosto de 2009

o observador


O observador



A fumaça se espremia entre o abajur e a escrivaninha , formando círculos disformes no ar, Rebeca estava tensa, tensa demais, depois de dias difíceis e noites sem dormir. A sexta feira já estava em seus minutos finais, um cão na rua gania alto, talvez fosse fome, ela estava sentada na beira da cama, no cubículo de solteira onde morava, virava o rosto para o telefone de tempos em tempos, com um olhar desesperado, recapitulou cada momento, cada minuto daquele dia em seu pensamento, enquanto procurava passar o tempo, sua vida não era muito interessante, logo acabou seu resumo e pensou - que merda de vida! – Correu os olhos para a carta em cima da mesa, levantou-se de um salto e releu-a pela centésima vez naquela noite, as palavras embaralhavam-se a cada lida , talvez pelas manchas das lágrimas que borravam a tinta, ou simplesmente pelos seus olhos já estarem cansados demais de lerem sempre as mesmas palavras. Devolvia a carta em um golpe, como se a agressão descontasse sua raiva, mas apenas conseguia movimentos circulares de um resto de bebida barata em um copo sobre a mesa.

Voltava para a cama, cada vez mais taciturna, com uma voz gutural ela murmurava – por que? – e ficava inerte por mais um tempo, ela queria fazer algo, mas como? Estava paralisada, impotente, sentindo-se a pior pessoa do mundo, o quarto estava cada vez mais apertado para sua angústia prestes a explodir, sentia sua respiração faltar, não conseguia mais chorar, as únicas coisas vivas ali, eram os clarões dos faróis dos carros, que projetavam a sombra demoníaca de sua figura esquálida na parede, lampejos esporádicos da vida que definhava pouco a pouco. Rebeca estava no fim de sua sanidade.


Essa tortura tinha começado há alguns meses, e foi se instalando em sua vida, em uma sexta feira chuvosa, ela já se preparava para dormir quando o telefone tocou, eram exatamente os minutos finais de um dia estafante, como tantos outros, do outro lado uma voz sussurrante, falava com ela com familiaridade, a chamou pelo nome, - Quem é você? - perguntou Rebeca, a resposta veio simples e direta – Sou o Observador – respondeu a voz, em um tom jocoso, - Você não me conhece, mas eu sei tudo sobre sua vida – Não com certo espanto, Rebeca achava que era algum dos caras que trabalhavam com ela, ela não era muito popular, e poderia perfeitamente, naquele dia estar sendo alvo de mais uma das brincadeiras que sempre era vitima, ela resolveu dar corda ao Observador- Se você me conhece realmente e sabe tudo de mim, deve logicamente saber o nome de meu primeiro namorado – falou com convicção, pois ninguém do escritório de contabilidade saberia dizer, ela nunca entrara em nenhuma conversa mais íntima com ninguém, era uma pessoa fechada – Foi o nerd espinhento que todos chamavam de Sardento, o mesmo que tirou sua virgindade quando você tinha 17 em um ferro velho próximo a sua casa - disse ele com voz monótona. Silêncio... Rebeca ficou petrificada, com a tez pálida como papel. Começou a gaguejar algo como resposta e ouviu o click do telefone sendo desligado do outro lado. Ela não conseguiu dormir aquela noite.

No outro dia chegou no escritório, foi até sua mesa, sentou-se olhava para todos ao seu lado, seria algum deles? Ela estava remoendo sobre a ligação estranha que havia recebido.

E naquela noite no mesmo horário depois do trabalho, ela recebe de novo uma ligação do Observador, ele com sua voz pastosa e hipnótica fala com Rebeca, ela gagueja, tenta falar algo, ele a impede, começa a falar mais detalhes sórdidos da vida dela, como a transa aos 14 anos com a vizinha sua melhor amiga, em uma brincadeira inocente que se transformou em seu primeiro contato sexual com alguém, mesmo sem ter sido nada demais,só uns beijos, e umas roçadelas e chupadas, foi, pelo menos quatro anos antes do nerd espinhento que tirou sua virgindade debaixo de um guindaste em meio a carcaças de carros batidos. Falou de suas brigas com os pais, sobre coisas muito íntimas, como um tratamento de doenças venéreas na faculdade. Rebeca estava cada vez mais assustada, e mais uma vez ouviu-se o click e a linha emudecia logo depois. Uma noite mais Rebeca não conseguia dormir.

Ela começou a ficar paranóica, todos na rua eram suspeitos, pensou em ligar para a policia, mas estava impotente, não conseguia agir, era uma mulher tão discreta, solitária, por que estavam fazendo isso com ela, só queria que tudo parasse, voltasse ao normal.

Os dias foram passando, e todas as noites no mesmo horário as ligações continuavam, ela sempre atendia, havia uma força, uma coisa invisível que a fazia ouvir aquela voz, um misto de repulsa e sedução profundo em sua alma, que a desarmava completamente, por mais estranho que isso parecesse. Em cada ligação a voz se tornava mais detalhista, analisava as situações, chegava a descrever como ela se sentiu em cada dia descrito, ela começou a se acostumar com a voz soturna e sem rosto do outro lado, de uma forma peculiar, a voz entendia seus mais profundos sentimentos, não a julgava, apenas falava com a voz monótona, ele descrevia momentos obscuros da vida de Rebeca como um narrador mecânico, um confessor com voz robótica. As coisas que sempre a incriminavam em sua consciência eram expurgadas dia após dia, sendo solitária, com os anos ela desenvolveu uma persona doentia, foram vários anos de entregas sem rosto, sem nome de uma única noite apenas, ela caçava em bares, ruas escuras e becos, e se envergonhava disso segundos depois de consumados os atos, fugia na maioria das vezes sem nem olhar pra trás, ela só queria o prazer momentâneo, no escritório ela tinha que ficar sempre invisível, não gostava do contato continuado, se escondia, falava pouco, as pessoas com que convivia eram repulsivas, quase sempre se irritava com elas, que pareciam felizes ao seu lado, rindo e falando alto, sempre faziam piadas de péssimo gosto sobre tudo e principalmente sobre ela, em voz alta só para vê-la corar, mais de uma vez fizeram convites nojentos em seu ouvido, só para deixá-la irritada, cada dia mais ela odiava os seres humanos, mas, a voz por mais pungente e suja que parecesse, a desvendava, a seduzia, ela não se sentia mais ameaçada, tentava em vão perguntar quem era, queria vê-lo pessoalmente, mas apenas ouvia sempre o som do telefone sendo desligado, quem seria o Observador.


Ela tinha emagrecido muito em poucos meses, tentava ficar cada dia mais oculta no escritório, estava pálida, as noites sem sono e a alimentação irregular estavam cobrando seu preço, mas no escritório, ninguém tinha notado seu estado deplorável, ela contava cada minuto do dia, esperando a chegada do horário da ligação do seu encontro noturno com a voz que desvendava seu eu interior.

Na mesma noite o telefone toca e o Observador, começou ir além de suas coisas passadas, descreveu em detalhes, o quarto dela, o que vestia, suas roupas intimas, até o cigarro que ela estava fumando. Era assustador, como ele poderia saber tantas coisas, procurou pelo quarto uma câmera, um microfone, qualquer coisa que fizesse sentido, sua respiração acelerava, seu coração descompassava, nada, não havia nada no quarto, as janelas estavam fechadas com cortinas finas, mas bloqueavam a visão, como ele sabia de tanta coisa. Estava ficando louca, só poderia estar desequilibrada.

E naquela sexta feira fatídica, depois de mais um dia no trabalho se escondendo como uma sombra pelos cantos, chega em casa, e depois de um banho longo, um dos poucos prazeres que ainda a reconfortavam fora a voz, sentia-se limpando a sujeira que as pessoas passavam, estava se limpando para seu encontro telefônico, já completava seis meses de noites interrompidas sempre no mesmo horário, sua vida tinha sido emulada por um telefone, cada noite sombria, cada transa suja, cada pessoa repugnante que havia tocado em seu corpo, mesmo que por poucos minutos, tudo já tinha sido dito, ela queria simplesmente ver qual seria próximo passo do Observador, talvez agora depois de tantos meses, ele resolvesse tê-la de verdade, ele seria eterno em sua vida, ele a compreendia em cada fio de cabelo, sabia tudo sobre ela, não precisaria nunca ocultar-lhe nenhuma vergonha. Logo após sair do banho uma carta passa por baixo da porta, sem remetente, apenas com letras garrafais escritas na frente do envelope, REBECA, ela se aproxima pega o envelope, seu coração quase sai pela boca, abre a porta, o corredor estava vazio, ela seminua, corre para fora na esperança de ver alguém, nada, ninguém.

Volta para dentro, ensaia vários minutos olhando para o envelope antes de abri-lo, esta impaciente, toma um gole de algo para ganhar coragem, acende mais um cigarro, abre o envelope devagar, quase como uma caricia sexual, e lê o conteúdo da carta.

Varias horas depois ela se encontrava sentada na cama, tensa e olhando para o telefone, impaciente, o telefone não tocara, ela já sabia que não iria tocar, mas mesmo assim ficou la estática, a madrugada de sábado chegou, os ponteiros do relógio ribombavam em seu cérebro, releu mais uma vez a carta que já tinha lido uma centena de vezes aquela noite, foi até a cozinha minúscula, pegou uma faca afiada, senta-se em frente ao telefone coloca a carta no chão, Rebeca penetra a carne de sua barriga profundamente, corta seus órgãos internos, em um Harakiri ocidental , ela não sentia dor, a única dor que ela sentia não era na carne, seu corpo pende para o lado, seus braços despencam, uma mancha mista de sangue e merda escorre do seu corpo minúsculo caído, ensopando um tapete branco e a carta caída ao lado do telefone. As letras na carta iam sumindo a cada mancha do sangue mas conseguia-se ler - Ninguém pode desejar alguém que se saiba de todos os segredos.

E na segunda-feira, ninguém notou que Rebeca não tinha ido trabalhar.


cleiner micceno

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Um conto de uma noite suja

A noite estava clara, a lua ia devagar pelo céu, a única coisa realmente escura naquele quarto de um hotel de terceira, era a alma de Antonin Blazak.

Ainda atordoado de sua ultima bebedeira, com os sentidos embotados, pelo sono e pelo álcool, mirava as paredes que ele não conhecia, os objetos perto de sua cama puída, eram deformados pelo reflexo da lua insone que tremulava pelo postigo lateral da janela com meia cortina aberta, no relógio, com ponteiros luminosos, marcava três da manhã. Ao lado de sua cama apenas visualizava seu par de sapatos pretos sem personalidade, e suas calças jogadas ao acaso em cima do tapete de cores berrantes, já gasto pelo tempo, devido provavelmente a alta rotatividade de pés pelo pardieiro de clientela duvidosa no qual havia acordado, alguns pequenos vultos de baratas corriam pelo chão de tacos descolados, o cheiro que pairava no ar não era agradável, um ar viciado de tabaco e bitucas de cigarro mofadas com um misto de vomito e urina. Ao virar sua cabeça despenteada , e com marcas de baba ressequida pela bochecha, depara com um corpo frio e inerte ao seu lado,com a visão bizarra , levanta-se de um sobressalto, ficando sóbrio no mesmo momento, perdendo qualquer resquício de sono.

Quem era dona daquele corpo inerte que estava ali embrenhado nas cobertas ao seu lado?

Uma profusão de pensamentos passou por sua cabeça e não fizeram nenhum sentido,não se lembrava de nada, literalmente nada.

Recompondo-se do susto foi devagar, até o outro lado da cama, acendeu um cigarro de um maço que pousava do lado do cinzeiro de plástico barato, meneou a cabeça como se estivesse com dores antigas em seu pescoço, seus olhos patéticos avistaram a caixa de fósforos, pegou um palito e sua mão trêmula acende um cigarro com muito custo, na primeira tragada, que desceu queimando sua garganta, parecia que ele ficara sem respirar por muitos anos, sentindo a dor do descolar de seus pulmões com a lufada de ar quente e fumaça, como um recém nascido que chora ao receber seu primeiro sopro ao sair do útero. O quarto voltou ao foco, a realidade tangível agora se tornou brutal, não era só mais um sonho ruim, como tantos que tivera, desde que saíra fugido de sua cidade natal na Hungria, há tantos anos, por ter dado um mau passo na vida ao se casar com uma prostituta que o tinha ferrado, vindo apenas com as roupas do corpo , muitos hematomas e uma jura de morte para São Paulo, agora isso era muito pior, e sua amnésia não ajudava em nada.

Refletiu por alguns minutos, que pareciam horas, mas o relógio ainda marcava apenas três e três da manhã. É estranho como perde-se a noção do tempo nessas situações.

Aproximou-se a passos curtos, com cuidado, tocou de leve o braço que estava arremessado para fora da cama , estava frio, ela estava realmente morta, criou mais coragem e puxou a coberta e viu enfim o rosto que brilhava na escuridão do quarto, a lua trouxe seu reflexo exatamente para o rosto da desconhecida, como uma lanterna macabra que mostra apenas o lado ruim da vida, aquele espectro agora se tornou real demais, era uma mulher envelhecida, com cabelos pintados de preto, desbotados com mechas brancas por desleixo de sua dona, o corpo estava nu da cintura para cima, ela não lhe parecia nada familiar.

Resolveu não acender nenhuma luz nem chamar atenção. Só com a claridade da janela e sua lua acusadora, revirou o quarto escuro para achar alguma coisa, uma pista, uma identidade.

Viu as roupas da estranha, pousadas sobre um sofá tão feio e gasto quanto o tapete, no meio das roupas, estava uma bolsa, alguns braceletes e duas cartelas usadas de Percodan e um frasco vazio de Valium e uma garrafa de rum barato pela metade.

Pegou a bolsa, abriu e despejou o conteúdo em cima do sofá, e junto com blisters, pentes, chaves e batom, caiu uma carteira , quem sabe ali estaria a verdadeira identidade da defunta.

Depois de abrir a carteira e pinçar aquilo que parecia ser uma carteira de motorista, ele se aproxima da janela com a lua inquisidora como testemunha, leu o nome desbotado - Mariene Le Feaux - não tinha muitas informações, nem endereço, apenas ano de nascimento, 1941, ela era mais jovem do que aparentava seu rosto encarquilhado, ela só tinha 42 anos, não muito mais que Antonin.

Naquele momento, Antonin, reflete sobre o que havia acontecido, vai até a cama, observa mais atentamente, vê os lábios da recém nomeada defunta Le Feaux , vê seu corpo intacto, parecia ser uma boa foda quando viva, mas, naquele momento, era mais um grande problema para um estrangeiro já fodido, e vê, ao lado do travesseiro, alguns comprimidos esmagados próximos ao pescoço da estática Le Feaux., e nota uma linha de saliva branca, refluindo de sua boca semi aberta. A puta resolveu se matar, justo aquele dia e justo do lado dele - pensa com desespero- nesse momento imaginou a policia, as perguntas, as torturas psicológicas, e sua ignorância total sobre tudo que aconteceu, tinha que tomar uma iniciativa, só não sabia qual era.

Quatro da manhã, Antonin já havia perdido qualquer esperança de solução, já havia pensado em esquartejar o corpo e levar aos poucos pra fora , desistiu da idéia por ele não ter uma faca e ser muito trabalhoso, afinal, ele não tinha estômago nem pra ver carne mal passada, pior ainda cortar carne humana, assim ele partiu para novas soluções,como jogar o corpo pela janela, também desistiu, não tinha nenhuma criatividade para ser marginal. Chegou à conclusão que precisava fugir. Uma idéia entrou em seu cérebro conturbado, se ele não sabia quem ela era e se tivesse só um pouco de sorte, seria fácil sumir dali na calada da noite, sem correr o risco de ter sua vida ferrada por essa troça de mau gosto que a vida lhe pregou. Resolveu se vestir, foi até a ponta da cama, vestiu suas calças, seus sapatos pretos ordinários, naquele momento, mais dignos que o dono, olhou para a rua, os primeiros lampejos do dia não tardariam aparecer no horizonte, as luzes da cidade pareciam mais débeis que de costume através dos prédios enfumaçados da velha São Paulo.

Se sentiu confiante, deu o ultimo nó no cadarço, abriu a porta, desceu dois lances de escadas bem devagar, os roncos dos hospedes ecoavam nos corredores de paredes descascadas. Já no primeiro andar, viu a portaria com uma luz mortiça, o atendente dormindo em um sofá de lona preta desbotada, passou por ele, avistou o livro de entrada, procurou seu nome, não achou nos registros, leu na pagina aberta, acusando entrada no hotel as 23 horas do dia anterior, M. Le Feaux, com uma garatuja disforme, e uma mancha de tinta, como se a caneta ficasse alguns segundos estática sobre o papel ensebado do livro de registro. Antonin se da por satisfeito, não havia provas, não havia traços de sua passagem naquele buraco fétido.

Deixou o prédio com passos rápidos mas silenciosos , ganhou a rua, acendeu o ultimo cigarro do maço e sumiu na escuridão da viela lateral, a lua o observava, era sua única testemunha.

Como uma sombra, Antonin, dissipa-se entre a fumaça da cidade. Foi uma noite difícil.

por Cleiner Micceno

domingo, 23 de agosto de 2009

LANÇAMENTO DA COLETÂNEA ABC DO SOM

LANÇAMENTO DA COLETÂNEA ABC DO SOM

Primeiro dia de shows que será no 27 de setembro, com início as 14:00hs, no Espaço Jovem em São Caetano do Sul.

As bandas convidadas para o dia 27/09/2009 são:


Bioface
Furia Absoluta
Imminent Chaos
DZK
Ação Direta
Kaes Vadius
Nitrominds

15° psychobilly fest em curitiba line up

15º Psychobilly Fest!!!!!
Depois de um começo do ano corrido e conturbado finalmente conseguimos divulgar o Line Up do 15° Pychobilly Fest!!! Este ano com certeza traz algumas das melhores bandas nacionais na atualidade e também um convidado internacional, que vem abrilhantar o festival! O MOTORAMA da Argentina!!! A banda que fez um show exelente no Psycho carnival 2008 acaba de lançar o CD CRISIS e esta afiadissima para mostrar seu Neo Rockabilly no Psychobilly Fest! Outra banda afíadissima e velha conhecida ja do público são os OVOS PRESLEY, que vem mostrando em todos os cantos do Brasil por que são considerados o melhor show da atualidade por aqui!!! E mais duas bandas que começaram com o ano muito forte! AS DIABATZ E SICK SICK SINNERS também fazem parte do line up, as duas acabaram de chegar de duas extensas tours internacionais mostrando o psychobilly brasileiro em toda a Europa e o 66SINNERS ainda deu uma esticada nos EUA para mostrar seu novo CD e ainda vai estrear a nova formação no festival!!! Mais duas grandes atrações são o THE BROWN VAMPIRE CATZ de Londrina, considerados por muitos como a melhor banda da atualidade do psychobilly nacional, e a volta dos paulistas do VOODOO STOMPERS que que após uma breve pausa voltam com tudo para Curitiba! E duas grandes estréias vão acontecer este ano no fest! A banda curitibana FLATHEADS rockabilly da melhor qualidade e OS DEGOLADOS psychobilly nervoso de São Paulo!
Além dos dois dias no Opera 1 estamos fechando mais alguns eventos outras surpresas.


15° Psychobilly Fest

11 out - Opera 1

OVOS PRESLEY
SICK SICK SINNERS
VOODOO STOMPERS
FLATHEADS

10 out - Opera 1

MOTORAMA
THE BROWN VAMPIRE CATZ
AS DIABATZ
DEGOLADOS

Local: Ópera 1 Arena
R. Jaime Reis, 313 - Largo da Ordem

Em breve local de compra de ingressos, e todas as informações sobre preço e demais eventos.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Lançamento do clipe - Demons in White - banda Hunger dirigido por Cleiner Micceno

banda - hunger

musica - demons in white
(musica e letra - Mauro Izalbert)

Mauro Izalbert - Guitarra, Vocal
Michel Pereira - Guitarra
Israel Santana - Bateria
Abner - Baixo
www.myspace.com/hungermetal

Direção, edição, camera
Cleiner Micceno - mambo produções
cleiner.mambo@gmail.com
www.stalkershots.blogspot.com
Atores
Cleiner Micceno - Padre
Francielen Rodrigues - Menina Vendada
Fotografia
Cleiner Micceno
Marcos Ivers

Assistam o vídeo


terça-feira, 18 de agosto de 2009

Galeria de Fumantes Famosos

Primeiro a ala masculina aleatória de fumantes famosos: cientistas, atores, escritores, cineastas, etc. Aqui eles podem fumar sem constrangimento.

Fumantes e não fumantes sejam bem vindos !

Bogart

Raymond Chandler

Einstein

Falkner


Freud

Mario Vargas Llosa

Sartre

James Joyce

Carl Gustav Jung

Kubrick

Nelson Rodrigues

T S Elliot

William S Burroughs

Orson Welles

Logo, posto uma ala feminina.
Cleiner Micceno

domingo, 16 de agosto de 2009

Manifesto Tabagista Brasileiro


A situação dos fumantes em São Paulo é tragicômica, ridícula mesmo para ser sincero.
Os fumantes estão sendo perseguidos como cães, alfinetados na imprensa, sendo colocados em guetos, José Serra está exercitando seu lado ditatorial, quase um Hitler moderno, perseguindo e acuando aqueles que pagam as maiores taxas de impostos do mercado. O fumante perde seus direitos, sua dignidade. Em certas casas noturnas de São Paulo, chegam ao cúmulo de confiscar os maços de cigarro na entrada, e isso é apenas um dos incômodos que sofrem,aqueles que pagam os mesmos valores que todos os não fumantes. Agora temos também que pagar as comandas pra poder sair e fumar um cigarro, enfrentando mais uma das inúmeras filas que já pegamos normalmente em qualquer casa noturna, chega ao cumulo do bizarro não poder fumar nem debaixo de toldos ao ar livre.
Onde vamos parar? Seremos perseguidos com forcados e tochas nas ruas? Seremos presos? precisaremos ostentar em nossos braços uma marca com um símbolo de um cigarro para sermos reconhecidos ,maltratados e isolados nas ruas, como os leprosos na Idade Média? E isso tudo é uma coisa hipócrita e me deixa mais irritado, por saber que é apenas uma lei de trampolim eleitoreiro de Serra para as próximas eleições a presidente, uma jogada de aposta, nos números dos votos de não fumantes, e só por isso,essa lei nazista que coíbe nosso direito de liberdade foi feita. E por falar em liberdade, e onde esta a nossa liberdade individual de tabagista? Por que não propor modificação na estrutura de ventilação dos locais,ou saídas mais inteligentes e mais dignas para aqueles que tem o direito de fumar, somos discriminados apenas por alarmismo tolo. Esses nazistas perdidos no século 21 são risíveis, começam assim, coibindo o cigarro, e daqui a pouco estarão perseguindo alguma raça ou religião com qualquer desculpa esfarrapada, temos que tomar cuidado com esses pequenos ditadores de botequim. o plano dele é ganhar adeptos a sua figura vampiresca nas próximas eleições. E se ele for eleito ? O que virá depois? prisões em massa? controle do horário com toques de recolher?
isso é assustador, não só porque sou fumante, mas antes de tudo acredito na liberdade, e que atrás dessa iniciativa dantesca, tem muitas coisas mal contadas apenas para beneficiar algum plano nefasto de alto escalão.é o mesmo que amputar uma perna apenas para sanar uma unha encravada, é a solução mais simples para o governante, ao invés de ser rigoroso com os estabelecimentos,adaptando ventilação e estrutura, ele simplesmente extirpa os fumantes.
Ainda bem que no coro dos descontentes, temos pessoas esclarecidas e que tem pelo menos o bom senso de refletir sobre a situação de forma mais profunda e menos simplista, como nosso querido governador. Uma das pessoas coerentes é Edilberto de Campos Trovão, versado em direito e ja atuou no Ministério Público do Estado do Paraná e depois de uma extensa carreira, foi Vice-Presidente do Conselho Estadual de Entorpecentes. Edilberto escreveu o Manifesto Tabagista Brasileiro, uma obra bastante explicativa, que procura abrir o debate sobre muitos mitos e besteiras faladas sobre tabagismo e o alarmismo que isso causa. Seus textos e o manifesto podem ser vistos no site http://www.trovoadas.com.br/
Edilberto de Campos Trovão

Se vivemos em uma DEMOCRACIA, vamos abrir os debates, e ver todas as questões de modo claro e coerente, porque de incoerências, nós já estamos saturados.
Liberdade não é um bem que se vende por simples capricho eleitoreiro.

Cleiner Micceno

primeiras gravações do doc sobre Eddy Teddy

durante as gravações

Diário de gravações,
sábado dia 15 de agosto começou oficialmente a gravação do documentário sobre o Eddy TeddyCleiner, Ayrton, Luiz

Fomos pegos de surpresa nesse fim de semana , com uma exposição em São Caetano, do projeto Arquivo do Rock Brasileiro,capitaneada pelo jornalista e pesquisador musical Ayrton Mugnaini Jr, tivemos pouco tempo pra arranjar tudo para as gravações, foi tudo meio rapido e infelizmente o Vebis Jr não estava na cidade, mas assim que falei com ele , usamos os planos que ele tinha proposto, pois ele era o único que ja conhecia de antemão o local da exposição, e os planos eram realmente muito bons, tudo correu na mais perfeita tranquilidade,Bolacha, Wagnão, Cleiner, Ayrton, Luiz

A entrevista com o ayrton foi muito proveitosa, muitas informações legais, descobrimos que ele tem arquivos de negativos ineditos que vai ceder para o documentário, nos presenteou com seus Cds com músicas divertidissimas.
Luiz, Cleiner, Ayrton exposição Arquivo do Rock Brasileiro

Após as gravações com a Ayrton, o dia de gravação continuou, fomos à casa do Rick, da loja de discos Rick and Roll , e que também organizava os campeonatos de topetes, ainda gravamos cenas dos locais onde aconteciam os campeonatos em São Caetano.
Wagnão, Rick, cleiner, Yeis, Luiz

Na casa de rick , um Verdadeiro museu sobre a cena Rocker, colhemos uma entrevista muito boa, com varias histórias, como diria o Luixo, voltamos para 54.
tivemos muita ajuda dos amigos que se voluntariaram pra ajudar nesse processo que está começando agora, mas que logo, renderá muita coisa legal
Wagnão , Yeis, Bolacha, Claudia e Lux, agradecemos a força ai, esse documentário é para todos nós.

Cleiner Micceno

Cleiner, Claudia,Lux,Bolacha, Luiz,Mãe do Rick, Wagnão, Rick

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Morre Les Paul - inventor da guitarra elétrica e gravação multicanal

Uma pequena homenagem a esse senhor que realmente fez diferença no mundo da musica
R. I. P.

Les Paul, guitarrista e inventor que mudou a história da música com a guitarra elétrica e a gravação multipista e que teve uma série de sucessos, muitos deles com a cantora Mary Ford, morreu nesta quinta-feira aos 94 anos.

De acordo com a empresa de guitarras Gibson, Paul morreu de complicações causadas por uma pneumonia no hospital White Plains, em Nova York, ao lado de familiares e amigos.

O músico foi hospitalizado em fevereiro de 2006 quando soube que havia sido premiado com dois Grammy pelo disco lançado após seu aniversário de 90 anos, "Les Paul & Friends: American Made, World Played".


"Me sinto como um edifício condenado com um mastro de bandeira novo", brincou Les Paul na época.

Como inventor, Paul ajudou a popularizar o rock'n'roll e a gravação multipista, que permite que artistas gravem diferentes instrumentos separadamente, cantem as harmonias com as gravações e depois equalizem e misturem as diferentes gravações em uma faixa final.

Com Ford, sua mulher entre 1949 e 1962, ele ganhou 36 discos de ouro e colocou 11 sucessos no primeiro lugar das paradas, entre eles "Vaya Con Dios," "How High the Moon," "Nola" e "Lover". Muitas das canções usavam técnicas de gravação que Paul ajudou a desenvolver, como o "overdub"."Eu poderia pegar minha Mary e fazer três, seis, nove, 12, quantas vozes eu quisesse", lembrou o músico. "Essa é uma bela possibilidade". A técnica do "overdub" foi muito utilizada por artistas posteriores, como os Carpenters.

A guitarra elétrica ganhou popularidade a partir de meados da década de 40, e então explodiu com o surgimento do rock nos anos 50.

"De repente, perceberam que força era uma parte importante da música", disse Paul. "Poder se expressar além dos limites normais de um instrumento sem amplificação era inacreditável. Hoje um garoto não imaginaria cantar uma música em um palco sem um microfone e sistema de som."

Les Paul fez experimentos com a amplificação de violões por anos antes de aparecer em 1941 com o instrumento que chamou de "The Log".

"Fui em um clube e toquei. Claro que todo mundo me achou maluco." Tempos depois o instrumento foi aperfeiçoado até ter o desenho mais próximo de um violão.

Em 1952, a empresa Gibson começou a produzir a guitarra Les Paul.

Pete Townshend, Steve Howe, do Yes, Al DiMeola e Jimmy Page são alguns dos músicos que fizeram da Les Paul sua marca registrada.

Com o passar dos anos, as séries Les Paul se tornaram uma das mais populares entre os músicos. Em 2005, um modelo de 1955 foi leiloado por US$ 45.600.





Zé do Caixão estreia série de terror pela Internet

Com um elenco tão assustador quanto os mais sinistros filmes de terror, estreia hoje pela internet www.teatroparaalguem.com.br a segunda temporada da série de internet "Corpo Estranho" (também chamada pelos produtores de ‘miniemsérie’). Com roteiro escrito pelo quadrinista Lourenço Mutarelli, conhecido por seus traços sombrios, o elenco conta com o mestre do terror José Mojica Marins, o Zé do Caixão; Mário Bortolotto e Paulo César Pereio, que no ano passado iniciou uma campanha para a implosão de nada menos do que o Cristo Redentor. “Reunimos quatro dos sete cavaleiros do apocalipse em um só lugar", diz Mutarelli, que também atua na produção.

O espetáculo faz parte do projeto Teatro Para Alguém, idealizado pela atriz e diretora Renata Jesion. “Somos um grupo de teatro que não encontrava espaço para apresentar nossas peças, por isso resolvemos usar a sala de casa como palco, gravar as apresentações e transmiti-las pela internet”, explica a atriz. Dividido em 20 episódios de 5 a 7 minutos cada, a miniemsérie estreia hoje, às 22h, no site do grupo. Novos capítulos serão exibidos sempre as terças e quintas-feiras.

abertas as inscrições pro festival de Brasilia

A organização do Festival de Brasília abriu as inscrições para as mostras competitivas de sua 42ª edição, que ocorre de 17 a 24 de novembro. Os realizadores poderão submeter seus filmes até 30 de setembro.

Uma das novidades deste ano é a extinção da mostra para filmes em 16mm, que passa a receber curtas-metragens em vídeo digital (resolução 720x480 pixels), BetaSP, 8 e 16mm. Os filmes precisam ser inéditos no Distrito Federal e dá-se preferência a produções que ainda não tenham sido exibidas em outros festivais.

Outra mudança é o aumento da premiação, que este ano totaliza R$ 470 mil, sendo que praticamente a metade (R$ 220 mil) é destinada aos longas-metragens. O regulamento e critérios detalhados para inscrições estão no site do 42º Festival de Brasília.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Patativa do Assaré: Ave poesia em Sorocaba

Cineclube Casa de Espanha exibe

O Cineclube Casa de Espanha retoma suas atividades, neste segundo semestre, com a exibição do documentário “Patativa do Assaré: Ave Poesia”, no próximo domingo, dia 16.

No filme de Rosemberg Cariry o poeta do povo, Antonio Gonçalves da Silva, conhecido por Patativa do Assaré (1909-2002), recita e canta suas poesias. Em suas letras traz a realidade seca da região nordestina, fazendo do sertão um livro de poemas. Mas além da lida na roça para sustentar a família e da admiração da natureza, fez poesias sobre diversos temas, da transamazônica à reforma agrária. Sua produção o tornou símbolo da cultura popular e das lutas democráticas.

Neste ano comemora-se o centenário de Patativa, que cego de um olho desde criança, nunca encontrou empecilho para construir versos e rimas, buscando a libertação do povo das agruras da fome e da opressão.

O documentário, finalizado em 2007, utiliza imagens de filmes, como Viramundo, de Geraldo Sarno e de O Velho, de Toni Venturi, para abordar os contextos da poesia de Patativa, da migração nordestina e dos anos de chumbo, respectivamente.

Com entrevistas de amigos, artistas e familiares e depoimentos do próprio poeta, recolhidos em mais de 20 anos de filmagens, o documentário mostra como a obra poética de Patativa foi sendo descoberta. Luiz Gonzaga e Raimundo Fagner foram alguns dos cantores que divulgaram as letras desse poeta sertanejo.

O filme será exibido, na Casa de Espanha de Sorocaba, graças ao Projeto Circuito Cineclubista realizado pelo Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, tendo ainda o apoio da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas, Congresso Brasileiro de Cinema e Coalizão Brasileira pela Diversidade Cultural. O projeto tem como objetivo democratizar o acesso da população à produção audiovisual nacional e fortalecer o movimento cineclubista brasileiro através da articulação de um circuito nacional de exibições.

Dia: 16/08, às 16 horas.
Local: Casa de Espanha, Rua Manoel Lopes, 235, Vila Hortência. Sorocaba.

ENTRADA GRATUITA

O projeto Arquivo do Rock Brasileiro, pelo interior de São Paulo

O projeto Arquivo do Rock Brasileiro, que tem a intenção de resgatar as origens deste tão amado gênero musical em solo brasileiro, está se preparando para excursionar pelo interior do Estado de São Paulo.

O projeto, que em sua primeira etapa passou por São Paulo, Curitiba, Londrina/PR, Rio Branco, Cuiabá, Brasília, Recife e Uberlândia/MG, dessa vez visitará as cidades de Pirapora do Bom Jesus, Mairiporã, Jacareí, Santo André e São Caetano.
No dia de abertura em cada cidade será realizada uma palestra com o curador Ayrton Mugnaini Jr., e no encerramento um show com a ARBanda, tocando clássicos do rock nacional dos anos 50 aos 70. A banda, aliás, é formada por Patrícia Toscano nos vocais, Laércio Muniz na bateria, Marcelo Agulha e Leonardo Freund nas guitarras e o próprio Ayrton Mugnaini Jr. no contrabaixo.

Confira as datas e locais por onde o ARB passará:

10, 11 e 12/07 - Pirapora do Bom Jesus
Clube Municipal
Endereço: Praça dos Poderes Municipais s/nº

17, 18 e 19/07 – Mairiporã
Espaço da Cultura
Endereço: Rua XI de Novembro, nº 167

24, 25 e 26/07 – Jacareí
Sala Mário Lago
Endereço: Pátio dos Trilhos

30/07, 01 e 02/08 - Santo André
Teatro Municipal de Santo André - Auditório Heleni Guariba
Endereço: Praça IV Centenário, s/nº

14, 15 e 16/08 - São Caetano do Sul
Centro de Referência da Juventude - Estação Jovem
Endereço: Rua Serafim Constantino , s/nº

O Arquivo do Rock Brasileiro – Tour Interior de São Paulo 2009 é apoiado pelo Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural.

mais infos :

http://www.arquivodorock.com.br/

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ai vão mais algumas novidades sobre o documentário sobre o Eddy Teddy

informações vindas de Luiz Teddy

Estou super motivado com este lance do documentário, acredito que será uma contribuição e tanto para o cenário brasileiro...como somos carentes de informação e registros.

Já comecei a sair a caça das pessoas que vão participar do documentário.
Além da moçada que freqüentava as festas e que de certa forma contribuíram e muito para o cenário nacional.

Um dos assuntos que pretendo mencionar nesse documentário é a Collection Rock Fair ou feirinha de discos como era carinhosamente chamada.

Essa feira foi criada pelo meu pai e pelo Willian, mas conhecido como Velho no quintal da minha casa na Av. Mandaqui em São Paulo, onde no final dos anos 70, reuniam-se colecionadores de discos para trocar informações, raridades (tudo era praticamente raridade nesta época) e no final virava uma puta confraternização.

Muita coisa rolou ali, para se ter uma idéia pessoas como Kid Vinil, Tony Campelo, Sussego, Raul Seixas, Marco Malagoli, Ayrton, o pessoal dos Jet Blacks...estes lançaram até um disco lá, René da Wop Bop, Luiz Calanca e muito outro freqüentavam o lugar.

Até hoje eu não sei como minha mãe agüentava toda essa moçada ainda mais numa casa de aluguel "pequena" que morávamos.
Além de tudo rolava bandas e tudo mais....era foda.

Isso se estendeu durante a outra casa que moramos depois na Eng. Caetano Álvares e o Eddy só parou quando mudamos para o apartamento.
Depois disso a feirinha começou a ser organizada por outra galera.

Algumas pessoas que já confirmaram presença no depoimento e na festa que vai rolar para o ano que vem

ESTES SÃO OS QUE JÁ CONFIRMARAM:

- Nuno Mindelis (Ex Rockterapia) – Um dos guitarristas de Blues mais reconhecido no Brasil e no mundo

- Bitão e Paulinho (Ex Coke Luxe / Rockterapia) – Integrantes da banda Os Pholhas

- Ayrton Mugnaini (ex British Beat) – Um dos grandes escritores sobre música, curador do Projeto do Arquivo do Rock Brasileiro

Fernado Rosa (Sr. F) – Grande escritor e um dos cara que mais contribuem para a cena undergroud nacional através do site senhorf

Trinkão e Luis Stopa - (Magazine)

Tony Campello – lenda do Rock Nacional

Alex Atala (Ex Dj Rockabilly) - Maior chefe de cozinha do Brasil e consagrado em diversos paises, dono de um estaurante que ficou entre os 50 melhores do mundo.

Ricardinho Kriptonita (Ex Rockterapia, Vovó Era Foda) – Guitarrista do Devotos de NSA e Black Sheep

Thunderbird – Devotos de NSA e Ex VJ da MTV, contribui diretamente no cenário rock & Roll nacional

Ricardinho – Baixista da banda Grilos Barulhentos

Marco Antonio Malagoli – O cara no que diz respeito aos Beatles, fundador do primeiro fan-clube dos Beatles no Brasil.

Savage – Um dos primeiros Teddy Boys que teve no Brasil

Rick – Dono da loja legendária loja Rick & Roll e organizador do Campeonato de Topetes

Luiz Calanca – Dono da loja e gravadora Baratos Afins que lançou o Coke Luxe.

André Christovam – Referencia em Blues no Brasil

Paulão – Vocalista da Banda Velhas Virgens

- Willian Baroni ( Velho) – Fundador da Collection Rock Fair (Feirinha de Discos) junto com o Eddy

- Alex Valenzi – Hideway Cats

- DJ Wadão – Dj da época do Anny 44, acompanhou bastante o Coke Luxe

- Wagner (Lindão) - Amigo do Billy Gato

- Fábio Mccoy – Baterista da banda Crazy Legs e Hideway Cats – selo Bad Habits

- Fernando – Radialista programa Brilhantina

- Yeis – Maior agitador das festas de rock & roll, provavelmente o único sobrevivente

- Wagnão – Pesquisador e grande colecionador de arquivos raros de rock & roll

- Therêncio – Irmão, colecionador, picareteiro e o maior publicitário da cena rocker e gótica, é claro...

- Dr. Rock - Doutor em Rock & Roll

- Henry Paul - Vocalista da banda Henry Paul Trio

- Malk / Edu - A Grande Trepada

- Hulk - Kães Vadius

- Milton Monstro - K-Billys / Kães Vadius / Krents

- Albert Pavão - Autor da música 20º andar e do Livro 'Rock Brasileiro 1955-65"

- Kid Vinil


Em breve mais novidades

sábado, 1 de agosto de 2009

Documentário sobre Eddy Teddy e a cena Rockabilly de S P

Ai vai um texto escrito por Luiz Teddy sobre a nossa nova empreitada juntos ai, um documentário sobre a cena Rockabilly de sampa e sobre o Eddie Teddy, o projeto esta sendo desenvolvido por mim , o cineasta Vebis Jr e o próprio Luiz Teddy, ja demos o start, e durante o decorrer do ano vamos desenvolver o documentário, ainda esta no começo, mas logo teremos algum material para uma prévia para todos.
Abaixo está um texto do Luiz sobre o projeto.Vamos pra mais esse trabalho, e vai ser foda o resultado.
Cleiner Micceno

Fellas, há um bom tempo venho pensando em montar algum tributo em homenagem ao Eddy Teddy, pela contribuição ao cenário musical brasileiro.

Sou suspeito em falar, por ser filho...mas graças as pessoas que conviveram com ele e outras pessoas que o admiram, seja pelo Coke Luxe ou Rockterapia, ou pelas Feirinhas de Discos, ou pelos artigos publicados, pelos programas de rádios ou até mesmo por ajudar diversas bandas nacionais.
Me senti mais do que na obrigação de preparar um documentário ou um tributo em homenagem a este cara que eu não me canso em divulgar.

Graças a mais dois malucos, Reverend Stalker e Vebis Jr, começaremos a trabalhar num documentário ou além de buscarmos entrevistas com as pessoas que conviveram e acompanharam toda esta história, disponibilizarem todo o meu acervo de imagens e vídeos para fazer deste documentário uma base para as futuras gerações.
Infelizmente o brasileiro, não mantêm suas raízes e muita coisa que já foi feita é esquecida, de qualquer tem muita gente preocupada com isso e fazendo história, só espero que as demais pessoas dêem continuidade.

Bom, minha idéia é lançar este documentário no ano que vem, ano em que o Eddy completaria 60 anos, para incrementar mais ainda pretendo fazer uma puta festa para o lançamento, talvez no Café Piu Piu, e também pensei em reativar a idéia do Tributo (um cd com diversas bandas nacionais).

Para o cd, precisaria que as bandas se candidatassem, mencionassem a música e gravassem o material ainda este ano.
AQUI VAI UMA PREVIA DO DOCUMENTÁRIO:

nome provisório do projeto : ARE YOU READY? IT'S FOR EDDY TEDDY ( A origem da música Rockabilly no Brasil)
Publico: Amantes e aficcionados pelo Rock & Roll & Afins
Ação: Informar através de relatos e entrevistas de várias pessoas do meio musical a origem do Rockabilly no Brasil através do seu principal precursor, o músico e compositor "Eddy Teddy" da banda Coke Luxe.

Em meados dos anos 50, a música norte americana, passava por modificações e um gênero musical começava a surgir no sul dos Estados Unidos um filho caipira do Rock & Roll conhecido como Rockabilly

A população acostumada com a música caipira regional, misturada aos lamentos negros, o blues, começava a se contagiar pelo Rock & Roll. ( Até que surgem, Bill Halley, Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, Gene Vincent, Eddie Cochran, Buddy Holy e a primeira estrela do Rockabilly Elvis Presley, que alavancou o estilo para o mundo).
De lá para cá a musica passou por diversas transformações até que no final da década de 70 o movimento Punk que propunha uma volta às origens do Rock trouxe a tona músicas com a simplicidade do Rockabilly, como um revival dos anos 50.

Através de bandas consagradas como o Stray Cats, o Rockabilly chegava com força total em terras tupiniquins no inicio dos anos 80,com o surgimento do grupo Coke Luxe, a primeira banda Neo- Rockabilly nacional. Dedicada a reviver o som dos anos 50, paralelamente aos anglo-americanos Stray Cats, com um sotaque paulista e com um som diferente dos grupos da Jovem Guarda, o Coke Luxe começa a divulgar o Rockabilly pelo Brasil.
Liderada pelo cantor e guitarrista Eddy Teddy, o grupo gravou pela Baratos & Afins dois discos, o compacto "É Rockabilly!", em 83, e um LP, "Rockabilly Bop", em 84.

Como a maioria dos bons discos de música popular, os do Coke Luxe refletem sua época e ao mesmo tempo, soam atemporais. Embora totalmente dedicado a recriar a sonoridade do rock dos anos 50, nada tem de retrógrado, inclusive em várias letras de seu repertório, com irreverência, crítica de costumes, e acima de tudo, muito humor.
O Coke Luxe vinga os pioneiros do rock brasileiro, boa parte dos quais certamente gostariam de ter gravado muitas de suas músicas.
Pela banda passaram muitas pessoas talentosas como Lelo Cadillac, Little Piga, Jipp Willis e Billy Breque (membro dos Pholhas), realizaram inúmeras participações, incluindo as principais casas de shows de São Paulo, como por exemplo o Radar Tantan, Napalm, Zoster, Rose Bombom, Madame Satã, Cais e Espaço Retro, Alquimia entre outros, sem contar as apresentações históricas nos principais programas de televisão da época como Boca Livre, Perdidos na Noite, Fabrica do Som e Programa Livre.
O grupo durou até o final dos anos 90, depois disso, reuníam-se esporadicamente em alguns eventos.
Eddy Teddy já havia participado de outras bandas como por exemplo, Satisfaction, Spectral Zoo, British Beat e posteriormente a Rockterapia.
Já era uma pessoa famosas e queridas no meio roqueiro paulistano, como músico e agitador, trocando fitas e discos com amigos e promovendo as lendárias feiras de colecionadores de discos aos domingos, e ainda dedicava parte do seu tempo em escrever matérias para os diversos veículos de comunicação além de promover festas através do Clube do Rockabilly.
Até que infelizmente veio a falecer e subir para o Grande Salão de Baile do Céu em 1997, aos 47 anos de idade, vitima de um aneurisma.
Eddy Teddy e o Coke Luxe, deixaram um legado de aficcionados espalhados por todo território nacional, que até hoje se propagam e divulgam o mais autêntico Rockabilly por onde passam.

por Luiz Teddy

Vídeo com a galera do big trep + Luiz Teddy e Milton Monstro tocando Rockterapia