quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Stray Cats no Brasil - partes do doc sobre Eddy Teddy


por Luiz Teddy

Stray Cats

Após mais de 20 anos consegui ver 2 fotos que me fizeram voltar no tempo, fotos da época da vinda do Stray Cats ao Brasil.

Com certeza, este foi um dos maiores acontecimentos dentro da cena rocker que rolaram no Brasil.

Os shows rolaram entre os dias 9, 10 e 11 de março / 90 no Projeto SP, uma extinta casa localizada na Barra Funda.

Acredito que não só para mim, mas para muitos que estiveram lá esse acontecimento se tornou único e talvez tenha mudado toda cena rock nacional.

Lembro como se fosse hoje quando foi anunciado a vinda dos caras, logo após um retorno fantastico da banda que resultou a gravação do disco Blast Off.

Nesta época a cena rockabilly estava em ascensão, haviam muitas bandas, o publico era crescente e as festas rolavam com muita freqüência.

Eu estava tocando na minha primeira banda rockabilly, Sleep Walker´s e respirava rockabilly e psycho.

Podemos dizer que o Guana Batz abriu as portas com a vinda um ano antes, mas o show do Stray Cats foi sem dúvida um show único e muito aguardado não só pela moçada rockabilly/psycho, mas por todos os amantes de rock & roll.

O primeiro massacre foi ter acompanhado a coletiva que rolou no Hotel Hilton, lembro que uma moçada esteve lá e eu tive que controlar minha ansiedade, afinal meu pai subiu e só depois eu pude entrar com a sua credencial para assistir a coletiva e ver os caras de perto.

Quando cheguei na sala, eu comecei a disparar uma porrada de fotos e a maior merda foi que na hora que peguei os autógrafos não tinha mais nenhuma foto para bater.

Na entrevista só não estava o Lee Rocker e o bate papo foi transmitido posteriormente pela TV Cultura.

O show foi sensacional, já começando com a música Rumble in Brighton que botou a casa para baixo.

O mais incrível foi após o show que rolou uma festa no Club C e o Brian Setzer apareceu com sua mina e até dançou na pista.

Sempre corri atrás destas fotos e depois de muito tempo encontro estas duas em um álbum de um amigo “Savage” que no dia acabou registrando….

Apesar da qualidade ruim e de estar recortada estas fotos já valeram o ano pra mim.

Eu, Brian Setzer e Eddy Teddy

Brian Setzer e Eddy Teddy

The General´s Boys – Primeira Turma Rockabilly No Brasil


Eddy Teddy e Billy Gato

Apesar de ser uma matéria de jornal ridícula escrita por um jornalista que não entendem nada sobre o assunto, esta matéria do Jornal da Tarde (86) fala sobre a primeira turma de rockabilly fundada no Brasil no estado de São Paulo pelo Raimundo “Billy Gato” General´s Boys.

Tenho até hoje o emblema que foi dado ao meu pai e guardo com o maior carinho, é um papagaio de topete que se não me engano foi criado pelo Drago.

Aproveitando o tópico sobre Gangs dentro do universo rockabilly, resolvi explorar um pouco este assunto, afinal os filmes que retratam o universo dos anos 50 sempre são cercados de turmas de “delinqüentes juvenis” ou de turmas de bairros.

Minha infância foi marcada destes filmes e apesar de hoje em dia não fazer parte de nenhuma, respeito as turmas que existem e ao mesmo tempo acredito que acaba separando e dividindo o pessoal que curte o mesmo estilo.

Primeiro filme de gangs que assisti foi o “Selvage” de Marlon Brando, um filme fantástico sobre uma turma de motoqueiros, posteriormente assisti o que mais marcou minha infância e talvez minha vida, que foi o The Wanderers, onde posteriormente montei minha primeira turma ainda com 13 anos de idade.

Nessa época andava com o blusão e no visual 24 horas por dia, e o mais gozado é que a turma era formado por uma mulecada do meu bairro onde tocávamos o terror pela vizinhança.

Depois reformulei a turma e através do Wanderers, comecei a conhecer uma moçada que também curtia rockabilly e dessa forma agitávamos várias festas e noites de rock & roll.

Com 20 e poucos anos entrei e ajudei a construir o pet dos Lobos da Brilhantina e por final me reuni com os piores elementos para montar uma turma sem fronteira que eram os Putanheiros.

Putanheiros "Brito, Luiz Teddy e Therencio"

Posteriormente cansei desse lance de turma e resolvi tocar minha vida sozinho fazendo parte de uma turma de vários amigos que vou encontrando por esse Brasil a fora.

Outros filmes que marcaram época foram: The Hollywood Nigts, Porks, Lords Of Flatbush (com o Stalone), The Warriors (apesar de não ser uma turma de rockers é um filme que retrata todas as gangs americanas), Ruas de Fogo (nesse aparece uma apresentação memorável dos Blasters), Rot Rod Gang ( com a participação do Gene Vincent),entre muitos outros que valem a pena serem vistos.

Entre todas as turmas de rockabillies que conheço existentes até os dias de hoje gostaria de destacar apenas 3 para não acabar esquecendo de nenhuma, The Ratz, The Dogs e Ases do Rock & Roll que na minha opinião são mais que uma turma ou uma gang, são famílias de amigos que estão pelo menos a duas decadas por ai.

teddy boys - by luiz teddy

Teddy Boys

Teddy Boys

Venho observando que um dos assuntos relacionado as origens do rock bastante procurado no Blog é em relação ao estilo Teddy Boy, pouco divulgado no Brasil e particularmente um dos que eu mais gosto e atualmente venho divulgado através da minha banda Run Devil Run.

Em função disso resolvi preparar um texto para comentar um pouco sobre este lado mais obscuro e underground do rock & roll, responsável por cultuar e manter vivo o rockabilly num período onde o rock & roll estava praticamente morto.

TEDS

Para os adolescentes de hoje é quase impossível imaginar viver na Grâ Bretanha após-guerra onde a única coisa que crescia era o desemprego.

Um festival enorme e bem sucedido denominado de Festival Of Britain em 1951, promovido como um tônico para os Britânicos deu uma espécie de alavancada no país, mas em compensação fizeram muito pouco para a juventude.

Infelizmente os adolescentes britânicos não tiveram nenhum modelo como Elvis ou James Dean, poucas aspirações ou identidade real.

Era a brigada de Edwardian, marcado pelos Teddy Boys no final de 1953, onde a maioria era essencialmente sem instrução profissional ou jovem das classes trabalhadoras, excluídos das abundâncias desfrutadas pelos jovens das classes mais altas.

Para os jovens ingleses ser ou não um Teddy Boy era o dilema durante a década de 50. Inclusive, John Lennon chamava atenção pelas ruas de Liverpool por ser um dos adeptos do estilo.

John Lennon

Apesar do aspecto vicioso associado com estas juventudes perigosas, ninguém podia discordar que o nível de sofisticação estranha refletida principalmente no vestuário extremamente chamativo, comparado a outros estilos conhecidos, os aficionados ao estilo de Edwardian mostraram claramente seu amor-próprio ao suportar os arredores da Grâ Bretanha.

Acredita-se que o estilo começou realmente em Londres como um renascimento de após-guerra bem discreto, baseado na aristocracia de Edwardian, que era cultuado pelos garotos trabalhadores da classe operária.

O estilo incluía penteados elaborados (o estilo “duck arse”), paletós drapeados engomados e compridos ornamentados com golas de veludo e bolsos com abas engomados pseudo-eduardianos (dai a origem do nome), calças jeans de cintura alta bem justas no modelo “drainpipe (cano de esgoto) e meias coloridas, sapatos de sola grossa de crepper (“”brothel creepers), uma gravata bem fina amarrada com cadarço dava o arremate final ao look e os cabelos compridos com costeletas, muita brilhantina para segurar o penteado que era puxado até o meio da testa.

Ás preferências musicais dos teds incluíam no início o rock n roll e o rockabilly. Nos anos de 1950, na Autrália e na Nova Zelândia, as versões locais dos teds foram chamadas de “bodgies”.

As atividades dos teddy boys concentravam-se em torno do rock n roll, dos coffee-bar, dos cafés com vitrolas automáticas e dos pubs. Envolveram- se em brigas em cinemas e salões de baile durante o advento do rock n roll, bem como nos conflitos raciais de 1958 no Reino Unido: “”os teds eram fundamentalmente proletários e xenófobos“” (Hebdige 1979).

Nos anos de 1970 e 1980, houve um renascimento “teddy boy”, apesar de o vestuário e o comportamento dos teds modernos terem conotações diferentes, mais reacionárias e mais próximas do machismo da classe trabalhadora sua cultura de origem.

Durante os anos 70, a musica rockabilly passou por um período conturbado, mantida nos guetos de Londres pelos Teds e com isso cada vez mais aumentando sua popularidade entre estas gangs, com isso o visual acabou sendo plagiado por Vivienne Westwood e Malcolm McLaren através de sua loja na London’s Kings Road.

A nova geração ds adotou alguns aspectos dos Teds dos anos 50 , mas com uma grande quantidade de influência do rock glam, incluindo umas cores mais vivas para o seu revestimentos, creepers estilizados e meias coloridas e para incrementar o visual foi adicionado um pouco de laquê e brilhantina para moldar o cabelo.

No final dos anos 70 a nova geração de Teds se tornaram arque inimigo dos punks, movimento que tinha a própria inspiração do visual na loja de McLaren.

O começo dos 90 ouve um renascimento do estilo original dos Teddy Boys por um grupo de homens conhecidos como The Edwardian Drape Society (T.E.D.S), baseado na área de Tottenham do norte de Londres, foram estados relacionados com a recuperação do estilo original que sentiram que tinha se tornado banalizado pelo pop e pelo glam tais como Showaddywaddy e Mud nos anos 70.

Foram os assuntos de um curta criados pelos Teds e por Bruce Weber, que premiou no festival de Cambridge Film Festival em julho 2006.\

Algumas vertentes seguiam para lados mais perigosos, formando gangues violentas e racistas. Mas mais do que procurar brigas, o que os Teddy Boys buscavam era a construção de sua identidade através das roupas. Seguindo a frutífera corrente do período pós-guerra na Inglaterra, em que podiam bancar financeiramente suas próprias vestimentas, foram responsáveis por inserir a moda na vida dos adolescentes, que antes disso só se vestiam como os pais.

Hoje, a imagem de Edwardian e o estilo de vida estão mais do que vivos. O visual foi praticamente inalterado, os cortes de cabelo, e a música é ainda são as mesmas.

Os clubes de Rock & Roll permanecem tocando bopping e jiving, musicas prediletas pelos Teds e sua danças autenticas continuam da mesma forma selvagem de pular no chão. A única diferença é que a agressividade das lutas nas ruas e as armas são coisas do passados.

Mas uma coisa é certa, os Teddy Boys vieram para ficar.

Crazy Cavan

Assista:




terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Salão Audiovisual do Recôncavo - Inscrições Abertas

Recôncavo da Bahia com a construção de situações que não fazem parte de um mercado audiovisual, na troca de conteúdos e experiências artísticas e audiovisuais

O Salão de Artes Audiovisuais do Recôncavo é um festival que pretende envolver exibições de vídeos e outras linguagens híbridas que envolvam projeções de imagens em ruas, prédios e outros espaços públicos do Recôncavo Baiano.

Qualquer linguagem audiovisual ou aliada ao audioviual poderá participar, tendo como exemplos as seguintes propostas: curta, média e longa metragem, animação, documentário, vídeo-performance, vídeo-instalação, vídeo-poesia, vídeo-teatro, foto-novela, foto-clipe, etc.

Com o intuito de incentivar a livre produção audiovisual contemporânea e com o interesse em utilizar os locais públicos para a sua exibição, estimulamos a reflexão do diálogo entre o espaço "público", a arquitetura e a comunidade do

Recôncavo da Bahia com a construção de situações que não fazem parte de um mercado audiovisual, na troca de conteúdos e experiências artísticas e audiovisuais, apresentamos essa chamada pública a quem interessar e o regulamento desta:

Participação

1. O Salão de artes audiovisuais do recôncavo é um festival selecionado pela Rede Nacional de Artes da FUNARTE, organizado pela única sede Bahia da associação Descentro - nó emergente de ações colaborativas. Para esse festival, chamamos públicamente propostas interessadas em participar de um processo aberto de seleção e exibição de artes audiovisuais. Uma equipe selecionada pelo Descentro - Bahia irá decidir sobre casos omissos dessa chamada pública.

1.O O Salão de artes audiovisuais do recôncavo ocorrerá no perímetro urbano das cidades de Cachoeira, São Félix e Cabaceiras do Paraguaçú – BA entre os dias 15 e 30 de abril e eventualmente no mês seguinte;

2. As inscrições estarão abertas a partir do dia 22 de janeiro, para quem interessar, seja brasileiro ou estrangeiro.

3. Serão aceitos projetos já exibidos anteriormente.

Condição

1. Os projetos enviados para o Salão de artes audiovisuais do recôncavo automaticamente aceitarão as seguintes condições :

1.1 Ter a peça audiovisual licenciada para a livre exibição e distribuição pública, e autorizar o uso das imagens de registro da exibição, para fins não comerciais.

1.2 O projeto de arte audiovisual será exibido nas vias das cidades do Recôncavo: Cachoeira, São Félix e Cabaceiras do Paraguaçú. Poderá o proponente escolher um formato para a exibição ou deixar para que seja decidido pela equipe do festival.

1.3 Os projetos não devem causar danos à saúde física, dos organizadores e do público, nem ao patrimônio arquitetônico e urbano do recôncavo.

1.4 As linguagens híbridas que exigem a presença do proponente, deverão ser executadas pelo proponente.

Inscrição

1.O trabalho deverá ser especificado através de projeto em formato diverso e salvo em arquivo PDF, contendo link para o vídeo na internet, juntamente com explicação em texto de até uma lauda. O projeto também poderá conter informações sobre: forma de execução, local de execução, materiais que serão utilizados, duração, mês e ano em que foi pensado e/ou imagem, ilustração, desenho, fotografia, projeto gráfico, ilustração, etc

2.Poderão ser inscritos até três trabalhos, sendo que somente um será escolhido.

3. O ato da inscrição implica na automática e plena concordância com essa chamada pública.

4. Os projetos deverão ser enviado para o email: salaodoreconcavo@descentro.org

8. Valem os projetos postados até 28/02/2010.

Seleção

1.Os trabalhos serão selecionados coletivamente entre 01/03/2010 e 20/03/2010.

2.Os projetos serão públicados a medida que forem inscritos e todos estarão disponíveis no site do festival

http://salaodoreconcavo.descentro.org até o dia 28/02/2010.

3. A partir do dia 01/03/2010 cada inscrito receberá 1 e-mail e deverá indicar 4 projetos, sendo que já terá 1 auto-indicação automática.

4. Serão convidados 5 pessoas, que moram ou trabalham na região do recôncavo, para formar uma comissão que selecionará 5 projetos, e estes se somarão aos escolhidos pelos inscritos.

4.O resultado será divulgado por e-mail e no site do festival no dia 20/03/2010.

5. será publicado no site uma lista aberta com o resultado da votação: tanto dos inscritos quanto da comissão.

Transporte

1.Os vídeos deverão ser enviados entre os dias 21/03/2010 e 14/04/2010 em 5 cópias com qualidade para exibição em aparelho de DVD ou computador portátil por SEDEX ou SEDEX 10. O endereço será disponibilizado no ato da publicação do resultado, ou deverão entregues pessoalmente à equipe de produção.

2.Não nos responsabilizamos com gastos no envio do material, problemas com a embalagem ou transporte indevido.

3.Os vídeo não serão devolvidos e serão doados para cineclubes da região do recôncavo. Apenas retornaremos com a publicação dos registros, artigos, publicações e outras possibilidades de identificação da execução do trabalho pelo festival.

Montagem

1.Os trabalhos serão executados de acordo com o proposto pelo artista, pela equipe organizadora do festival. Poderão ser executados por outros artistas convidados ou pelo próprio proponente.

2.Para montagem disponibilizaremos 1 projetor de boa luminosidade, 1 equipamento de som estereo equalizado, 1 aparelho de DVD, 1 andaime de até 4 metros (para a colocação do projetor), além de fonte de energia e outros acessórios que permitam a exibição do audiovisual;

4.Todos os detalhes da montagem devem ser especificados na bula de montagem enviada pelo artista no projeto ou junto ao trabalho.

5.O proponente poderá acompanhar ou participar da montagem e execução do trabalho em data e hora marcada pela organização ou de acordo com o especificado no projeto.

Premiação

Serão premiados com prêmios de 1 (um mil reais) trabalhos escolhidos por três juris distintos:

- júri popular

- júri da produção

- júri dos participantes artistas.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Festival Psycho Carnival reúne time de veteranos em sua escalação


Festival Psycho Carnival reúne time de veteranos em sua escalação

Os shows das bandas de psychobilly com mais de 20 anos de formação são
os mais aguardados; entre elas estão Frenzy, Phantom Rockers, Kães
Vadius e Missionários

A edição deste ano do festival de rock Psycho Carnival é marcada pela
presença de bandas das mais clássicas do gênero psychobilly, que se
destacam na programação como headliners de nível mundial. Este é um
dos sinais de crescimento do festival, que chega à 11ª edição,
tradicionalmente realizada durante o feriado de Carnaval, nos dias 13,
14 e 15 de fevereiro, em Curitiba. Para comportar o público, que
aumenta a cada edição (de 2008 para 2009 foi registrado um salto de
100% no número de pessoas), o local escolhido foi o Moinho Eventos,
uma das melhores e mais bem equipadas casas de shows do estado.

Duas décadas de psychobilly

Entre os grupos que iniciaram suas atividades nos anos 80, o maior
nome desta edição é provavelmente a banda britânica Frenzy, com 26
anos de estrada. Este trio fez parte do episódio mais celebrado do
psychobilly mundial, no final da década de 80, quando a cena europeia
estava no auge. Naquela época, o Frenzy foi um dos maiores artistas a
frequentar o palco do Klub Foot, legendária casa noturna do Reino
Unido, considerada a Meca do psychobilly mundial, que representou para
o gênero o mesmo que o clube novaiorquino CBGB’s representou para o
punk.

Também do Reino Unido, o Phantom Rockers vem a Curitiba mostrar porque
é uma das bandas de psychobilly mais populares da Europa. Formado em
1988, o quarteto teve seu nome inspirado no personagem Fantasma (The
Phantom), um herói de quadrinhos muito popular naquela época. Há cerca
de 12 anos, a banda está radicada nos EUA, liderada pelo membro
fundador Mark Burke ao lado de músicos americanos com carreiras
consolidadas em outros grupos de punk, rockabilly e até doo-wop.

No cenário nacional, um dos destaques entre os veteranos da cena é a
paulista Kães Vadius, a primeira banda de psychobilly surgida no
Brasil, e ainda em plena atividade. Surgiram em São Caetano do Sul
(ABC Paulista) em 1985 misturando influências do rockabilly dos anos
1950 ao punk (o que vem a ser, em linhas gerais, o estilo psychobilly)
e elementos do blues e jazz. Eles farão em Curitiba o show de
lançamento do DVD "Ao Vivo Em Casa - Efeitos & Defeitos Colaterais".

Outro ponto alto do festival será o show de reunião da banda
Missionários, primeiro nome do psychobilly de Curitiba, surgido em
1986, e que influenciou toda a cena que se desenvolveu na cidade a
partir de então. A formação que será vista no Psycho Carnival é
composta por Eduardo Gerken (vocal), Sandro "Rock n´Roll" (guitarra),
Mauricio Lemanski (bateria) e Babbur (baixo – este é o único
integrante que não pertenceu à formação original, substituindo o
tecladista Mario). No repertório estarão musicas como “Gomorra”,
“Súcubus”, “Sem pé nem cabeça”, entre outras surpresas.

Vitrine do psychobilly e estilos relacionados

A escalação do Psycho Carnival conta com mais quatro artistas
estrangeiros: The Ghost Storys (EUA), SkareKrows (França), The
Strangers (Holanda) e Voodoo Zombie (Chile, retornando ao festival
após a bem comentada apresentação de 2008).

As demais bandas nacionais são Ovos Presley, Sick Sick Sinners, As
Diabatz, Psychodelic Jungle, Krappulas, CWBillys, Flatheads (todas de
Curitiba), Crazy Horses (Londrina), Skizoyds, Drakula (ambas de São
Paulo), além dos já citados Kães Vadius e Missionários.

Outros eventos da programação

Durante o Psycho Carnival será realizado um bazar, onde diversos
stands vendem artigos como camisetas, CDs, DVDs, roupas e acessórios
para garotas, entre outros itens do universo psychobilly. No decorrer
das noites, ocorrem também sorteios de tatuagens e de DVDs da banda
Kães Vadius. Além das três noites do Psycho Carnival, haverá eventos
paralelos, como a festa de aquecimento realizada na sexta-feira que
antecede o festival. Nela tocarão artistas de estilos relacionados ao
psychobilly, como surf music (The Mullet Monster Mafia), garage rock
(O Lendário Chucrobillyman) e country rock (Hillbilly Rawhide). Neste
ano a festa abre mais seu leque de gêneros afins e contará também com
o show da Motorocker, um dos maiores nomes da cena roqueira da cidade
nas searas do hard rock, blues rock e heavy metal.

Nesta festa, e também em todas as três noites do Psycho Carnival, a
pista é comandada pelo DJ Francky, francês radicado na Inglaterra, que
trará para Curitiba sua discotecagem rock´n´roll antes do primeiro
show e também nos intervalos.

Como de costume, haverá shows gratuitos na tarde de domingo (14), a
partir das 16h nas Ruínas de São Francisco, no Centro de Curitiba. As
atrações são Thee Lo-Hi's, Eles Mesmos, Anne & Malagueta Boys e Rádio
Cadáver. Antes do primeiro show começar, uma multidão de zumbis
chegará ao local. Esta será a edição 2010 do Zombie Walk, a passeata
de zumbis que fez muito sucesso no Psycho Carnival do ano passado, em
que participaram mais de 300 pessoas. Desta vez a concentração será na
Boca Maldita às 14h, com saída às 15h, rumo às Ruínas.

O festival em números

Em uma pesquisa respondida de forma espontânea na comunidade do orkut
do Psycho Carnival, constatou-se que 34% do público do festival vem de
Curitiba e Região Metropolitana. Ou seja, mais da metade das pessoas
que comparecem ao evento são de fora da cidade. 5% vêm de outras
cidades do Paraná. 10% vêm dos outros estados do Sul (Santa Catarina e
Rio Grande do Sul). A maior parte é oriunda da Região Sudeste (37%).
As regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte também têm representantes
(2% em cada). Há ainda 1% de público do exterior.

Além disso, o crescimento de público de 2008 para 2009 foi de 100%. Na
última noite do festival do ano passado foram contabilizadas 1.500
pessoas, o dobro em relação à edição anterior.

O Psycho Carnival é realizado pela Psychobilly Corporation e é filiado
à Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes).

SERVIÇO:

Psycho Carnival 2010

Datas: de 13 a 15 de fevereiro, com festa de aquecimento no dia 12.

Locais: Moinho Eventos (Rua Desembargador Westphalen, 4.000), Ruínas
de São Francisco (Praça João Cândido, s/nº, Largo da Ordem) e Boca
Maldita (Av. Luiz Xavier s/nº), Curitiba, PR.

Ingressos: R$ 25 por dia ou pacote para os três dias por R$ 60 + 1 Kg
de alimento. Festa de aquecimento a R$ 20 + 1 Kg de alimento. Venda
antecipada Venda antecipada em Curitiba a partir do dia 04 de
fevereiro, quinta-feira, nas lojas Itiban Comic Shop (Av. Silva
Jardim, 845, fone 41 3232-5367), Mestre Cervejeiro (Rua Cel. Dulcídio,
775, fone 41 3532-9155) e no estúdio Tattooholic (Rua Marechal
Floriano Peixoto, 740, sobreloja, fone 41 3085-7379). Pessoas de
outros estados podem comprar ingressos via depósito bancário seguindo
instruções no site www.psychocarnival.com.br. Obs: os valores são
promocionais, referente à meia entrada para estudantes e todos que
fizerem uma doação de 1kg de alimento por dia de evento.

Informações: www.psychocarnival.com.br/


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cinesul abre inscrições para sua 17ª edição

FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE CINEMA E VÍDEO RECEBE TRABALHOS ATÉ 20 DE MARÇO

De 20 de janeiro a 20 de março estão abertas as inscrições para o Cinesul 2010 – 17° Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo, que acontece no Rio de Janeiro de 15 a 27 de junho. Para a mostra competitiva poderão se inscrever obras em qualque suporte de ficção ou documentais divididas nas seguintes categorias:
longa-metragem (mais
de 61 minutos) e curta e médias-metragem (até 60 minutos).
Os

trabalhos deverão ter sido finalizados entre 2008 e 2010 e não devem ter sido exibidos em salas comerciais brasileiras ou na televisão aberta. Um filme que já tenha sido inscrito, porém não tenha sido selecionado, pode se inscrever novamente. E não há número limite de inscrições de um mesmo realizador. O Cinesul é patrocinado pelo Centro Cultural do Banco do Brasil e pelos Correios. As inscrições vão até o dia 20 de março e devem ser feitas em formulário disponível no site www.cinesul.com.br . Até a data de postagem do dia 20 devem ser encaminhados por correio os seguintes materiais:

ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada pelo realizador ou produtor;
e uma cópia do filme ou vídeo proposto no formato DVD (região zero ou 4).
O endereço é Pulsar Artes & Produção/Cinesul 2009 (Rua da Lapa, 200 – sala 201 – Centro – Cep: 20021-180 - Rio de Janeiro – Brasil).

A ficha de inscrição deve também ser enviada por e-mail para o endereço festivalcinesul@gmail.com O prazo limite para o recebimento dos trabalhos é 20 de março. A confirmação do recebimento da inscrição será através de e-mail. O resultado da seleção será comunicado a todos os participantes a partir do dia 22 de abril, também por correio eletrônico. O regulamento completo está disponível no site do festival.

A História do Cinesul, O Cinesul - Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo foi criado, em
1994, no Rio de Janeiro como uma mostra de cinema e vídeo dos países do Mercosul, a partir de iniciativa do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, tendo ampliado seu alcance já em sua terceira edição.
Ao longo desses anos, cresceu e se estabeleceu definitivamente como uma vitrine da produção cinematográfica latino-americana. Desde a edição de 2006 passou a aceitar nas mostras competitivas trabalhos da Península Ibérica e, desde o ano 2008, filme em todos os suportes.
No ano passado, 695 filmes foram inscritos no festival, tendo participado da mostra competitiva 74 obras, entre longas, curtas e médias-metragens. Outros 150 filmes foram exibidos em mostras paralelas, vindos de países como Brasil, Argentina, México, Chile, Uruguai, Espanha, Bolívia, Colômbia, República Dominicana, Venezuela, Uruguai e Cuba. O Cinesul é fruto do trabalho da Pulsar Artes e Produção, empresa fundada pela pesquisadora e professora Ângela José do Nascimento e agora dirigida pelo produtor e pesquisador Leonardo Gavina.

Biografia de Orson Welles feita por filha lança novo olhar sob o ícone


Biografia de filha de Welles reacendeu polêmica de paternidade
Biografia de filha de Welles reacendeu polêmica de paternidade

"A primeira vez que vi Rita Hayworth, o meu pai estava serrando-a ao meio".

É com essa frase que Chris Welles Feder, filha de Orson Wells, inicia a sua biografia do pai, a primeira feita por um parente do diretor de "Cidadão Kane". A obra permite um vislumbre da vida pessoal do ícone, além de mostrar como foi viver sob as excentricidades de um dos maiores gênios cinematográficos que já existiu.

Além de relatar diversos episódios só vividos por alguém que passa a infância considerando ser normal conviver com grandes astros de Hollywood, o livro "In My Father's Shadow" ("À sombra do meu pai", na tradução livre) também reacendeu uma polêmica envolvendo o cineasta britânico Michael Lindsay-Hogg, que a autora acredita que pode ser seu meio-irmão, resultado de um caso de Welles com a atriz irlandesa Geraldine Fitzgerald. Lindsay-Hogg, que negava o parentesco, agora afirmou que fará teste de DNA para saber se é filho de Orson Welles.

Veja abaixo outros livros que analisam a vida e a obra de Orson Welles tanto como diretor como ator.

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Divulgação
Biografia visual mostrando os grandes momentos do cineasta
Biografia visual mostrando os grandes momentos do cineasta

"Orson Welles"

Reconhecido como menino prodígio aos 10 anos e mundialmente famoso aos 23, Orson Welles foi um mágico em dose tripla: dominava as áreas do teatro, rádio e cinema com maestria. Aos 25, tornou-se uma figura promissora dentro do cenário político norte-americano, quando o então presidente Franklin Roosevelt o encorajou a correr pelas eleições do Senado.

Estrelou o elogiado e clássico "Cidadão Kane", em 1941, película que é considerada uma das melhores da história do cinema. Depois, porém, sua carreira em Hollywood descarrilhou imediatamente: o filme, um verdadeiro anúncio publicitário e dissimulado de Welles como pensador e potencial líder, feriu o ego do magnata da imprensa William Randolph Hearst, e fez do próprio Welles um pára-raios político. Aos cerca de 30 anos, o sucesso profissional do artista terminou de forma irreversível. Até o dia de sua morte, o ator enfrentou o ridículo e a censura.

O livro cria uma verdadeira biografia visual de Welles, reproduzindo retratos sultuosos, cartazes coloridos, fotos das cenas dos filmes, fotografias raras e inéditas. Não perca essa visão do gênio incompreendido que foi Orson Welles, numa versão trilíngue, em espanhol, italiano e português.


Ensaio sobre o cineasta acusado de esbanjar orçamentos milionários
Ensaio sobre o cineasta acusado de esbanjar orçamentos milionários

"Orson Welles"

Um célebre ensaio do crítico de cinema André Bazin sobre a obra e a trajetória de um dos maiores gênios da cinematografia mundial. O livro --que faz parte da coleção Cahiers de Cinema-- foi escrito originalmente em 1950, quatro anos depois do lançamento de "Cidadão Kane".

Bazin faz aqui uma brilhante defesa do cineasta, acusado de esbanjar orçamentos milionários sem resultados e realizar filmes incompreensíveis. Tornou-se célebre a sua interpretação do sentido da profundidade de campo adotado por Welles em "Cidadão Kane".

Interpretando a obra de Welles a partir do cruzamento com as artes plásticas, a música, a história e a filosofia, Bazin revela aqui aspectos dos seus filmes até então ignorados pelo público e pela própria indústria cinematográfica.


Transcrição de conversas entre Peter Bogdanovich e Orson Welles
Transcrição de conversas entre Peter Bogdanovich e Orson Welles

"Este é Orson Welles"

A obra resulta da transcrição de longas conversas entre o diretor de cinema Peter Bogdanovich e Orson Welles, o ator, produtor, cineasta e diretor cuja vida se confunde com a história da cinematografia do século 20, com diversas fotografias.

O livro, publicado pela primeira vez no exterior em 1992, é um documento inestimável que traz diversas entrevistas da década de 1960 e 1970 que revelam a personalidade e pensamentos de Welles, que discute atuação, processo de produção, escrita, a direção cinematográfica, assim como projetos que ele iniciou, mas nunca completou.

Traz também uma cronologia da vida do artista, seguindo as suas atividades cotidianas desde seu nascimento em 1915 até a morte em 1985.

DVDs recuperam toda ira de Sergio Bianchi

Essa entrevista me chamou a atenção, resolvi publicar aqui para alguem q não tenha visto , vale a pena, Sérgio Bianchi é um de meus cineastas preferidos da atualidade.


Mais comentados do que vistos, os filmes de Sergio Bianchi são, enfim, lançados em DVD. A caixa reúne cinco discos, com curtas e longas-metragens, e antecede a chegada aos cinemas de "Os Inquilinos", seu mais sereno filme, com estreia marcada para o próximo dia 26.
João Sal/Folha Imagem
Sergio Bianchi em foto de 2006; filmes do diretor são relançados em caixa de DVDs
Sergio Bianchi em foto de 2006; filmes do diretor são relançados em caixa de DVDs

"Falam que sou tosco? Agora poderão ver os meus filmes e dizer se sou mesmo", afirma, sem disfarçar o ressentimento que leva consigo. "Todos foram muito mal distribuídos. Pode ser que, assistindo aos filmes, algumas pessoas revejam a fama desagradável que eu adquiri e que está me incomodando." Que fama? "De que sou um troglodita! Tudo bem, tenho rompantes, mas agressão física, nunca. Bom, só uma vez...", diz, rindo da contradição.

Bianchi recebeu a Folha em seu apartamento, no centro de São Paulo. À entrada, há uma bicicleta, que, avisa, nunca sai dali. Acima do sofá, um quadro de sua lavra. Jogou rasgos de tinta sobre uma fotografia de 1940 e mudou as feições de seis mulheres unidas por um traço: o estrabismo.

Apesar de a família ter sonhado, para ele, um futuro de engenheiro, logo cedo foi capturado pelas imagens: o avô e o pai eram fotógrafos. Nos anos 1970, quando batia as primeiras claquetes em sets, trabalhava também com fotografia e design. "Decorei apartamentos, fiz caixas para famílias ricas. Era metido a artista." Era? "Virei burocrata. É tanto carimbo para fazer um filme, tanto documento, que parece que só faço isso. Perdi o frescor."

É, de certo modo, esse frescor --ainda que torneado por cenas cruas e frases de efeito -- que se encontra em sua estreia, "Maldita Coincidência", um apanhado de esquetes que soam como preâmbulo aos filmes que se seguiriam. Havia ali, porém, uma ironia e uma ousadia estética que, com o passar do tempo, parecem ter se enrijecido. "Não sei muito bem o que fiz nesses 40 anos. É difícil falar dos meus filmes, são coisas que nunca revi", diz.

"Só sei falar que "Cronicamente Inviável" e [o documentário] "Mato Eles?" me deram muito prazer. Dos outros, me lembro de brigas, dificuldades e dos amigos mortos." Bianchi cita também alguns momentos que, tal e qual uma foto, ficaram fixados na sua lembrança.

De "Romance", congelou a cena de sexo que, pela dificuldade de transportar os equipamentos pelas escadarias do Masp, foi feita com uma equipe reduzida. "Criamos um clima ótimo e a cena funcionou como poucas."

De "Cronicamente Inviável", guardou a comida feita por uma mulher num casebre perdido numa estrada em Roraima. "Ela tinha quatro pratos. Como éramos uns 20, fizemos um revezamento."

Dos incômodos, guarda, sobretudo, a eterna cobrança de um cinema brasileiro que, a seu ver, é esquizofrênico. "Há um modelo imaginário de como deve ser o cinema brasileiro, do que é popular. Mas o erro de raciocínio começa na distribuição. Não há espaço real para o cinema nacional. No meio dessa indústria imaginária, tento entender a realidade. Pode até ser que eu entenda errado, mas por que edulcorar?"

FILMES DE SERGIO BIANCHI
Direção: Sergio Bianchi
Distribuidora: Versátil
Preço: R$ 160 a caixa; R$ 44,90 cada
Lançamento: hoje, às 19h, na Livraria Cultura (Shopping Bourbon, r. Turiassú, 2.100), com debate com o diretor


Arte Folha

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

oito documentários sobre Pier Paolo Pasolini para baixar

Esses documentários foram liberados de forma gratuita para baixar, para quem é fã de Pasolini, é indispensável para entender a obra do grande mestre italiano




- La Fine di Salò [2008] aka The End of Salò
- Walking with Pasolini (2008)
- Open Your Eyes! (2008)
- Pasolini Prossimo Nostro (2006)
- Salò - d'hier à aujourd'hui (2002)
- Enfants de Salo (2002)
- Pier Paolo Pasolini: A Film Maker's Life (1971)
- Cinéastes de notre temps: Pasolini l'enragé (1966)


1. Mario Sesti - La Fine di Salò (2008) aka The End of Salò
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2. Amaury Voslion - Enfants de Salo (2002)
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Rar Password: surrealmoviez.info

3. Carlo Hayman-Chaffey - Pier Paolo Pasolini: A Film Maker's Life (1971)
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4. Jean-André Fieschi - Cinéastes de notre temps: Pasolini l'enragé (1966)
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5. Amaury Voslion - Salò; d'hier à aujourd'hui (2002)
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6. Giuseppe Bertolucci - Pasolini Prossimo Nostro (2006)
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7. Gideon Bachmann - Open Your Eyes! (2008)
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8. Roberto Purvis - Walking with Pasolini - Ai passi con Pasolini (2008)
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